CPI da Covid identifica conexão entre Wizard e dono de empresa investigada por contrato de vacina Covaxin
A ligação entre os empresários abre investigação para saber se Wizard atuou em benefício da Precisa junto ao governo federal

Foto: Reprodução/G1
A CPI da Covid verificou, ao longo da investigação, uma ligação entre o empresário Carlos Wizard, apontado como integrante de um suposto gabinete paralelo no Palácio do Planalto, e Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, que intermediou a compra da vacina indiana Covaxin no Brasil. Os dois tinham sócios em comum em algumas de suas empresas.
Questionado sobre o assunto pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL), Wizard não demonstrou interesse em responder. A conexão entre os dois empresários abre investigação para saber se Wizard atuou em benefício da Precisa junto ao governo federal.
Segundo um organograma organizado pela equipe de Renan, com informações que foram verificadas pelo GLOBO, Maximiano seria sócio da empresa 6M Participações, que também já teve como sócios Sueli de Fátima Ferretti e Cleber Faria Fernandes.
Os empresários já tiveram sociedade em empresas de Wizard, a Editora Ensino Profissional e a Topper.


