CPI da Covid: Wagner Rosário diz que só soube de irregularidades na Covaxin em junho de 2021

A declaração foi dada após o presidente da comissão, acusar o depoente de prevaricação

[CPI da Covid: Wagner Rosário diz que só soube de irregularidades na Covaxin em junho de 2021]

FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Controladoria-Geral da República (CGU), Wagner Rosário, afirmou em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, nesta terça-feira (21), que só soube das suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana da Covaxin em junho deste ano. A declaração foi dada após o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), acusar o depoente de prevaricação. 

O contrato do Ministério da Saúde com a Precisa Medicamentos para a compra da Covaxin é um dos principais focos da CPI. A data citada por Wagner Rosário chamou a atenção do presidente do colegiado. 

De acordo com o ministro, a Justiça só autorizou o compartilhamento de informações da investigação com a CGU no dia 8 de julho de 2021 para encaminhar providências administrativas. O governo anunciou o cancelamento do contrato da Covaxin no dia 29 de julho após análise da CGU.

A versão do ministro de que soube das suspeitas pela imprensa foi questionada por senadores logo no início do depoimento. Wagner Rosário citou que o caso surgiu na imprensa só em junho deste ano. 


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