CPI: Renan inclui ex-diretor da Saúde e dois empresários na lista de investigados
A CPI suspeita do envolvimento deles em irregularidades na compra de vacinas

Foto: Agencia Senado
Mais três pessoas foram incluídas na lista de investigados da CPI da Covid-19: o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias; o dono da empresa Precisa, Francisco Maximiano; e Emanuel Catori, sócio da Belcher. A CPI suspeita do envolvimento deles em irregularidades na compra de vacinas.
Roberto Dias foi acusado pelo servidor Luis Ricardo Miranda, do Ministério da Saúde, de fazer pressão pela liberação da vacina Covaxin.
A Precisa, empresa de Maximiano, foi o representante do laboratório indiano no Brasil.
A empresa Belcher, de Emanuel Catori, era a representante do laboratório chinês Cansino para o fornecimento da vacina Convidecia. Em junho, os chineses romperam a parceria e, com isso, os processos de autorização do produto na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de compra no Ministério da Saúde foram suspensos.
A CPI vê semelhanças entre a Precisa e a Belcher, empresas brasileiras representantes de laboratórios estrangeiros. Senadores vêm ligações de ambas, por exemplo, com o líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR).