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Cresce número de inadimplentes que acreditam que não conseguirão pagar dívidas, mostra pesquisa

Parcela subiu de 5% para 17% entre 2021 e 2022

Por Da Redação
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Cresce número de inadimplentes que acreditam que não conseguirão pagar dívidas, mostra pesquisa

Foto: Agência Brasil

A pesquisa “Raio-X dos Brasileiros em Situação de Inadimplência”, realizada anualmente pelo Instituto Locomotiva e pela MFM Tecnologia, mostra que a parcela de inadimplentes que acreditam ou têm certeza que conseguirão pagar as dívidas caiu de 73% para 59% entre 2021 e 2022. Já o percentual daqueles que afirmam que não conseguirão quitar os débitos subiu de 5% para 17%.

Segundo o levantamento, que ouviu 1.020 pessoas entre 19 e 28 de setembro de 2022, 32% afirmam estar inadimplentes atualmente, sendo que 42% contraíram a dívida no último ano e 45% entre dois e cinco anos. Entre os brasileiros com contas em atraso, 9% declaram ter certeza de que não serão capazes de pagar as dívidas, ante um percentual de 2% no ano passado. Mais inadimplentes também declararam que acham que não conseguirão quitar os débitos, com o índice passando de 3% para 8%.

“Os resultados mostram que houve uma forte redução na capacidade de pagamento de quem está endividado. Isso pode ser visto mesmo entre quem avalia que terá capacidade de pagar as dívidas. Quatro em cada 10 endividados, por exemplo, acreditam que só conseguirão quitar seus débitos economizando em outras contas”, afirma Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

“Desses, 56% pretendem reduzir o consumo de determinados produtos e serviços. Por outro lado, 29% dos brasileiros com dívidas declaram que, com a melhora da economia, poderão melhorar a sua situação financeira e conseguirão pagar os débitos”, completa. 

Cartões

Cartão de crédito e bancos permanecem como os principais vilões entre os brasileiros inadimplentes. Entre 2021 e 2022, houve aumento no percentual de endividados com cartão de crédito (de 49% para 56%), contas básicas (13% para 20%), supermercados (7% para 8%) e plano de saúde (3% para 7%).

Perda de emprego e falta de planejamento das finanças são os principais motivos para os brasileiros terem dívidas em atraso, com 31% e 29% das citações, respectivamente. Além disso, 18% dos inadimplentes afirmaram ter perdido o prazo de pagamento e acumulado dívidas por ficar doente.
 

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