Coronavírus

Criminosos se aproveitam de pandemia para aplicar golpes

Os golpes se baseiam em informações reais para enganar pessoas

Por Juliana Dias
Ás

Criminosos se aproveitam de pandemia para aplicar golpes

Foto: Reprodução

O Whatsapp tem sido uma das principais ferramentas para que criminosos apliquem golpes que utilizam o coronavírus como isca. Até sexta-feira da semana passada, o laboratório especializado em segurança digital da PSafe, detectou 19 golpes e 6 aplicativos maliciosos que utilizam o novo vírus e o período de quarentena para oferecer falsos benefícios para a população. De acordo com o laboratório, pelo menos dois milhões de pessoas foram afetadas em uma semana.

Os golpes se baseiam em informações reais para enganar pessoas e um dos que circulam fala que o "Governo Federal iniciou o cadastramento do Auxílio Cidadão que dá uma ajuda mensal no valor de R$ 200 para trabalhadores autônomos e pessoas de baixa renda". A mensagem traz um link malicioso.
Além do Whatsapp, o serviço de SMS também tem sido utilizado, por exemplo, com pedidos de bancos para "Recadastramento" já que as agências estão fechadas para o atendimento ao público.

Outros golpes que circularam são de um mentiroso pagamento extra para beneficiários do Bolsa Família ou de serviços gratuitos de streaming de vídeos, como Netflix.

De acordo com o diretor do  laboratório de segurança digital da PSafe, Emilio Simoni, grande parte dos links maliciosos têm o objetivo de roubar dados pessoais e financeiros das vítimas ou levá-las à páginas falsas para visualizar publicidades excessivas.

“Para tornar o ataque mais verídico, alguns golpes se aproveitam de ações reais que grandes empresas e o governo estão realizando para enfrentar o Coronavírus, como a doação de álcool em gel e pagamento de benefícios à população. A tendência é que o número de ataques e de vítimas aumente nos próximos dias, principalmente em decorrência do agravamento da situação do país”, falou.

O laboratório ainda alerta para as fakenews sobre o vírus, que já atingiu pelo menos 42,5 milhões de brasileiros

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