Críticos avaliam os hits e fracassos musicais de 2023

O ano de 2023 no cenário musical internacional não decepcionou em termos de surpresas e reviravoltas. Críticos do Estadão revelam as melhores e piores faixas desse ano.

1. "What Was I Made For?" - Billie Eilish: Emocionante e repleta de simbolismo, esta faixa, que embalou a cena mais tocante do filme "Barbie", não apenas cativou por sua conexão cinematográfica, mas também pela habilidade de Billie Eilish em transformar as questões da boneca em um questionamento universal sobre o propósito da vida. Um arranjo belo confere à letra uma delicadeza que transcende a tragédia.

2. "Kill Bill" - SZA: SZA brilha com uma sinceridade cortante em "Kill Bill". As letras ousadas e o R&B inquieto destacam a habilidade única da cantora em oferecer desabafos divertidos e realistas. Com um flow quase de rapper, SZA consolida sua posição como uma das artistas mais marcantes do ano.

3."My Love Mine All Mine" - Mitski: A nipo-americana Mitski desafia as convenções comerciais com "My Love Mine All Mine". Suaves melodias e letras poéticas sobre solidão e amor criam uma experiência única. Mitski prova que o sucesso pode vir sem seguir os padrões convencionais, conquistando mais de 53 milhões de ouvintes mensais.

Em contraste, a faixa "*I'm Good (Blue)*" de David Guetta ft. Bebe Rexha é criticada por ser uma interpolação preguiçosa e carente de inovação. Os críticos apontam para a falta de esforço em transformar o sample, destacando a importância de aproveitar a oportunidade para criar algo verdadeiramente excepcional.

Entre os melhores, destaca-se a presença de artistas consagrados como Foo Fighters, Taylor Swift e os Beatles, que continuam a influenciar e encantar o público. No entanto, as desilusões sonoras não foram poupadas, com Ed Sheeran e Drake sendo mencionados por faixas que falharam em impressionar.