Curva de mortes por Covid-19 não indica segunda onda na maioria dos países

Ainda ocorre de aumentar mortes em regiões que não foram afetadas pela doença

Por Da Redação
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Curva de mortes por Covid-19 não indica segunda onda na maioria dos países

Foto: Reprodução/ Código 19

As recentes curvas de mortes por Covid-19 em diversos países no mundo reforçam a hipóteses de que a pandemia talvez não produza uma segunda onda de mortalidade nos locais mais afetados. O mesmo tende a ser repetido no Brasil, Estados Unidos e Europa, onde as economias estão reabrindo gradativamente e o isolamento social está diminuindo. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. 

Nesses países, o que ainda ocorre é o aumento dos casos fatais em regiões e estados menos afetados inicialmente. Em resumo, onde o vírus não fez muitos estragos até agora ainda há maior chance de aumento das mortes - reforçando a necessidade das medidas de precaução.  

Na Europa já foi registrada a alta súbita de novas infecções em alguns países e o total mortes em agosto não ultrapassava 3,7%, em relação ao pico na Espanha, país com maior aumento de casos. 

Já na França, as mortes representavam, 1,4% do pico; na Alemanha, 1,6%; na Itália, 0,7%, segundo dados compilados pelo Instituto Estáter, que vem acompanhando essas curvas, desde o início da pandemia, a partir de fontes oficiais.

"Com a província de Madri e outras menos afetadas no início do ano registrando mais infeções agora, a Espanha apresenta hoje número de casos positivos superior ao que ocorreu no pico. Mas hospitalizações e óbitos representam, respectivamente, menos de 10% e 5% do pico", afirma Pércio de Souza, presidente do Instituto Estáter.  

No Brasil, os estados do Ceará, Amazonas, Pará e Pernambuco, que no início de julho já revelavam tendência de queda, mas continuaram com os casos. 

No Rio de Janeiro, que no início tinha menos mortes que muitos estados, apresentou aceleração recente, sobretudo em regiões até então menos afetadas. Já no caminho inverso, os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Geras registraram mais casos de mortes depois de meses da pandemia de Covid-19. Mas, entre eles já há alguma tendência de estabilização ou de queda.  
 

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