Política
Coordenador da Lava Jato em Curitiba disse que a força-tarefa faz um trabalho "correto, regular e transparente"
FOTO: Reprodução
O procurador da República e coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba (PR) Deltan Dallagnol disse em entrevista à CNN nesta sexta-feira (3) que "quer acreditar" que o Ministério Público Federal (MPF) atua com independência e não mudará por pressão política. Dallagnol afirmou que, nos últimos seis anos, não houve mudança na atuação da força-tarefa, mas que houve sim na conjuntura política do país, principalmente com a saída de Sergio Moro do ministério da Justiça e Segurança Pública. Com o desembarque de Moro, teria passado a interessar a certos apoiadores do governo a desconstrução do ex-ministro que seria um possível concorrente ao Palácio do Planalto em 2022.
Segundo Deltan, a força-tarefa faz um trabalho "correto, regular e transparente" e conta com controle e acompanhamento externo, do Poder Judiciário e da Corregedoria do MPF. Para ele, não é adequado permitir o acesso a toda a base de dados, como foi solicitado pela Procuradoria-Geral da República. Ele explicou que o pedido de informações sobre processos específicos devem ser feitos dentro das cautelas legais.
O procurador afirmou serem naturais críticas de "poderosos atingidos" pela Lava Jato e que isso faz parte do jogo anticorrupção. Dallagnol disse ainda que existe um modelo existente de trabalho de força-tarefa e que ele pode ser alterado, mas não deve ser extinto porque tem "relevante efeito social".
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