De volta aos palcos após sete anos, Rihanna levará raízes caribenhas, imigrantes e mulheres negras ao Super Bowl

Após sete anos longe dos palcos, Rihanna será a artista principal do Super Bowl, decisão da temporada do futebol americano. Segundo a cantora, umas das razões que a fizeram aceitar o convite é dar voz as raízes caribenhas, a representação dos imigrantes e mulheres negras.

A artista se apresenta no intervalo do jogo em Glendale, no estado americano do Arizona, entre o Kansas City Chiefs e o Philadelphia Eagles. O evento costuma ser a transmissão mais assistida do ano na televisão americana.

"O Super Bowl é um dos maiores palcos do mundo. Por mais que eu não suba em um palco há sete anos, há algo estimulante no desafio", disse ela à imprensa. "É importante para mim fazer isso, este ano. É importante para a representatividade. É importante que meu filho veja isso."

Em 2019, Rihanna disse ter se recusado a participar desse show em solidariedade a Colin Kaepernick, ex-quarterback do San Francisco 49ers, que se tornou símbolo da luta contra o racismo e a violência policial ao se ajoelhar durante o hino americano antes das partidas. Desde sua saída do 49ers em 2017, nenhuma outra equipe recontratou Kaepernick.

Como destacou a cantora, ela "não poderia ser uma vendida, não poderia ser uma facilitadora", disse em entrevista à Vogue, em 2019. Além disso, pontuou que havia problemas dentro da NFL "com os quais não concordo de forma alguma".

Até o momento, Rihanna não anunciou quem seriam seus artistas convidados no palco, mas afirmou que sua lista seria uma "celebração" de seu catálogo anterior. A artista, nascida em Barbados e vencedora de nove prêmios Grammy, deu à luz a seu primeiro filho em maio de 2022.