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DEM nega envolvimento da empresa de ACM Neto em escândalo de candidata laranja

A PF investiga indícios de verba eleitoral pública desviada que configuram a maior candidatura laranja das eleições de 2018

Por Da Redação
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DEM nega envolvimento da empresa de ACM Neto em escândalo de candidata laranja

Foto: Gilberto Júnior | Farol da Bahia

O Democratas negou, em comunicado enviado ao Farol da Bahia na manhã desta segunda-feira (25), que exista algum tipo de ato ilícito na transferência dos recursos feitos pelo partido a candidata laranja envolvida em esquema denunciado pela Polícia Federal (PF). O partido negou também qualquer tipo de envolvimento da empresa do prefeito de Salvador e presidente do partido, ACM Neto. 

"Em reunião da Executiva Nacional, realizada em julho de 2018, o Democratas Nacional aprovou resolução que determinou a transferência direta das verbas do Fundo Eleitoral para a conta bancária das candidatas mulheres que disputaram as eleições pela sigla. Além disso, o documento definiu que as lideranças partidárias de cada Estado teriam a responsabilidade de identificar a viabilidade eleitoral das concorrentes. Os critérios, fixados após iniciativa do presidente nacional do partido, ACM Neto, foram estabelecidos para impedir quaisquer desvios desses valores por parte dos candidatos homens e garantir o acesso das postulantes aos 30% do valor determinado pela legislação eleitoral", diz o comunicado.

Segundo o DEM, Neto teria assinado  a autorização de repasse, como presidente do partido e junto ao tesoureiro, apenas para validar a transferência dos valores direto do Diretório Nacional para a conta da candidata.

"Não existiu nenhum desvio nesse processo. Saiu da conta do partido para a conta da mulher indicada pelo Diretório Estadual. Este "A Magalhães NT" é a assinatura eletrônica do presidente no Banco do Brasil. Não tem empresa do prefeito ligada a essa história". 

A PF investiga indícios de verba eleitoral pública desviada que configuram a maior candidatura laranja das eleições de 2018.

Uma mulher do Acre que oficialmente concorreu à deputada estadual recebeu R$ 240 mil do Diretório Nacional da sigla, declarou ter contratado 46 pessoas para atividades de mobilização de rua, entre elas dois coordenadores de campanha, além de aluguel de 16 automóveis, confecção de santinhos e contratação de anúncios - recebendo ainda R$ 39.500 em material eleitoral doado.

Policial militar, Sonia de Fátima Silva Alves obteve, no entanto, apenas seis votos, tornando-se a candidata com o voto mais caro do país - foram R$ 46,6 mil de verba pública por apoiador.

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