Deputados protocolam denúncia na OMS sobre atuação do governo brasileiro na pandemia

Ação pede que o presidente Bolsonaro pare de divulgar informações falsas sobre a covid-19

Por Da Redação
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Deputados protocolam denúncia na OMS sobre atuação do governo brasileiro na pandemia

Foto: Divulgação | Flickr | Alan Santos/PR

Deputados do PSOL protocolaram nesta segunda (22), uma denúncia na Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a atuação do governo brasileiro no enfrentamento à pandemia da covid-19.

No documento, assinado pelos deputados David Miranda, Fernanda Melchionna, Sâmia Bomfim e Vivi Reis, eles citam o aumento de mortes pela doença no país, o colapso no sistema de saúde, além do Brasil ser visto como ameaça internacional.

A denúncia pede que a OMS emita recomendações ao governo brasileiro, especificamente ao presidente Jair Bolsonaro, para que ele deixe de difundir, por meios oficiais ou pessoais, informações falsas sobre a pandemia e sobre o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença; além de pedir que Bolsonaro faça uma campanha sobre os riscos reais da covid-19 e as medidas eficazes para a prevenção da doença.

Os parlamentares também destacaram outras recomendações, como:

1. Chamar a atenção do estado brasileiro, assim como da ONU e membros e de organizações internacionais para a gravidade do estágio atual da pandemia no Brasil, notadamente no que se refere ao surgimento de novas cepas do vírus, de manifestação mais infecciosa e letal;

2. Chamar a atenção da comunidade internacional para a gestão equivocada do Presidente da República Jair Bolsonaro e de seu Ministro da Saúde, General Eduardo Pazuello, e para o risco que essa gestão representa hoje para a vida do povo brasileiro e para a comunidade internacional;

3. Criação de um Comitê Internacional para monitoramento das ações do Governo brasileiro no enfrentamento à disseminação do novo coronavírus, conforme Recomendação a ser elaborada pela Organização Mundial da Saúde, especificamente desenvolvida para o cenário brasileiro, para gestão da crise sanitária;

4. Estabelecer e manter ações de colaboração internacional no sentido de auxiliar o Brasil nos processos de negociação para a aquisição das doses de imunizantes necessárias para a vacinação em massa da população brasileira, em um ritmo que garanta a eficácia das vacinas em relação às novas cepas de vírus que têm se propagado rapidamente no país.

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