Derrota na CPMI leva governo a exigir presença da base em sessões
Exigência busca evitar novas ausências após críticas ao “apagão de articulação”

Foto: Divulgação INSS
Após a derrota na definição da presidência e da relatoria da CPMI que investiga fraudes no INSS, a base do governo recebeu orientação para evitar ausências nas próximas sessões. A medida busca assegurar maioria nas votações, sobretudo durante a análise de requerimentos de convocações.
O episódio foi classificado como um “apagão de articulação”, marcado pela ausência de líderes importantes, entre eles os representantes do governo no Congresso. O líder do PT no Parlamento, Randolfe Rodrigues, reconheceu falhas na condução do processo.
Com a nova determinação, os membros fixos da comissão foram aconselhados a não viajar em missões oficiais nem realizar procedimentos médicos eletivos até a conclusão dos trabalhos, que podem se estender de três a seis meses.
A oposição pretende explorar o desgaste político, destacando os prejuízos causados por descontos irregulares em aposentadorias e pensões, além de possíveis vínculos com sindicatos. Já o governo busca reforçar que as investigações sobre as fraudes começaram em 2015 e que, na gestão atual, houve denúncias e início do ressarcimento aos beneficiários.
Com informações da CNN.