Descoberta de um "novo pré-sal' na Região Norte preocupa ambientalistas
Governo optou por excluir blocos de inclusão na administração dos leilões de petróleo deste e do próximo ano

Foto: Agência Brasil
Estudo recente de pesquisadores autônomos indicou a possibilidade de um “novo pré-sal” no litoral do Amapá, Pará e Maranhão. Com isso, algumas empresas já estão disputando o produto. O governo, por outro lado, está receoso com os prejuízos ambientais que a atividade pode causar nesses estados, por isso, optou por excluir blocos de inclusão na administração dos leilões de petróleo deste e do próximo ano.
A maior parte das informações sobre como possibilitar o levantamento de empresas privadas, usam tecnologia sísmica para mapear a presença de petróleo no subsolo marítimo.
Após quatro anos interpretando dados sísmicos dessas empresas, o geólogo Pedro Zalan chegou à conclusão de que o litoral do Pará-Maranhão é o mais promissor do País, depois do pré-sal.
Um estudo desenvolvido em parceria com o ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Allan Kardec e com o professor de Geopolítica da Escola Superior de Guerra (ESG) Ronaldo Carmona projeta a existência de 20 bilhões a 30 bilhões de barris de óleo equivalente de “recursos prospectivos recuperáveis”.
Desse total, 13 bilhões de barris podem se transformar em reservas descobertas, considerando um índice de sucesso de 45% no Maranhão. No pré-sal, são 40 bilhões de barris.


