Desligamentos dos empregos formais por mortes cresceram 71%, segundo Dieese

Ao todo, foram 22,6 mil contratos encerrados no 1º trimestre deste ano

[Desligamentos dos empregos formais por mortes cresceram 71%, segundo Dieese]

FOTO: Reprodução

O Boletim do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revela que os desligamentos dos empregos formais por morte cresceram 71,6% no Brasil no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2020. No total, 22,6 mil contratos foram encerrados, ante 13,2 mil no acumulado dos meses de janeiro, fevereiro e março do ano passado.  

De acordo com o Dieese, entre as atividades econômicas as que mais apresentaram maior crescimento nos desligamentos por morte foram: educação (106,7%), transporte, armazenagem e correio (95,2%), atividades administrativas e serviços complementares (78,7%), saúde humana e serviços sociais (71,7%), profissionais da comunicação (124,2%) e eletricidade e gás (142,1%).

Especificamente em relação às atividades de atenção à saúde humana, o aumento foi de 75,9%, saindo de 498 para 876. Entre os médicos, as mortes triplicaram, crescendo de 25 para 65 (aumento de 204%). Já entre os enfermeiros, subiram de 25 para 54 (116%). 

Em São Paulo, o estado mais populoso do Brasil, os desligamentos por morte cresceram 76,4%, passando de 4,5 mil para 7,9 mil.


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