Dia Mundial do Gato: confira os cuidados para manter em dia a saúde do seu pet  

Médica veterinária alerta tutores sobre como cuidar corretamente dos felinos domésticos, que têm conquistado cada vez mais espaço nas casas e apartamentos  

Por Michel Telles
Ás

Dia Mundial do Gato: confira os cuidados para manter em dia a saúde do seu pet  

Foto: Arquivo

Embora sejam bastante independentes e não necessitem de banho toda semana, nem exijam necessariamente espaços amplos com quintal, no dia a dia, os gatos – cada vez mais presentes nos lares brasileiros – também precisam de cuidados específicos para que possam crescer saudáveis.  

No “Dia Mundial do Gato”, veterinários, tutores e amantes dos “pets” chamam a atenção justamente para a importância dessa promoção do bem-estar dos felinos domésticos e do combate aos maus-tratos.  

“Apesar de não exigirem companhia por tempo integral, gatos também sentem falta dos seus tutores e, dessa forma, alteram seus hábitos alimentares, reduzem as atividades físicas e desenvolvem doenças como obesidade e enfermidades urinárias”, observa Simone Freitas, coordenadora da Clínica Veterinária UNIFACS, docente do curso de Medicina Veterinária e escritora do VetBook Gatos.  

Segundo a professora, existe um protocolo básico que deve ser adotado para garantir o desenvolvimento saudável dos animais de estimação em geral, que incluem higiene, nutrição, enriquecimento ambiental e prevenção a doenças infecciosas e parasitárias.  

No caso específico dos gatos – explica a médica veterinária – isso significa assegurar acesso a água e comida (com distribuição de 2 comedouros/bebedouros por animal), garantir um ambiente enriquecido com brinquedos, disponibilizar e higienizar, diariamente, caixas de areia, acolher o pet com itens necessários para o seu desenvolvimento e adotar os protocolos preventivos e terapêuticos prescritos nas consultas veterinárias.  

Além disso, a vacinação é fundamental. “Os protocolos de vacinação são elaborados de acordo com a idade do gato, o ambiente em que ele vive e seus contactantes, ou seja, se convive com outros gatos. Existem vacinas obrigatórias e vacinas complementares que devem ser aplicadas caso a caso, de acordo com a avaliação do médico veterinário”, lembra Simone Freitas, que adverte também sobre doenças que podem ser transmitidas do animal para seres humanos. “Entre as doenças consideradas zoonoses, têm maior destaque, entre os gatos, as demartofitoses (podendo provocar coceira), aspergilose, que é uma infecção causada por fungo, esporotricose, também provocada por fungo, gerando infecção cutânea, e raiva; sendo as duas últimas mais graves”, aponta a especialista.  

 

De acordo com a coordenadora, para evitar as doenças, é importante manter a rotina preventiva do pet com o médico veterinário de confiança.  

 

O alerta é importante, no país que registrou um crescimento, de 2013 a 2018, de 8,1% na criação de felinos, segundo dados do IBGE, e que já conta com mais de 23,9 milhões de gatos – animais de estimação cada vez mais populares entre as famílias.  

 

Para quem ainda está buscando a adoção responsável, é importante lembrar: gatos são animais muito sensíveis ao cheiro, portanto, o banho, além de estressar, poderá causar alterações fisiológicas e comportamentais graves. Trocar a água ao longo do dia e manter os ambientes arejados também são cuidados essenciais. E se o pet adoecer ou apresentar mudanças de comportamento, ele deve ser levado imediatamente para atendimento profissional.  

 

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