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Dia Mundial Sem Carro: Menos de 1 em cada 10 municípios baianos tem ciclovia

Data foi criada na França, em 1997, e é comemorada no Brasil desde o início do ano 2000

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Dia Mundial Sem Carro: Menos de 1 em cada 10 municípios baianos tem ciclovia

Foto: Reprodução / Freepik

Neste domingo é comemorado em todo o mundo o Dia Mundial Sem Carro. A data foi criada na França, em 1997 e é comemorada no Brasil desde o início do ano 2000. É uma forma de incentivar as pessoas a, pelo menos por um dia, deixar o carro em casa e usar meios alternativos para se locomover, principalmente a bicicleta.

Pesquisas comprovam que o uso de "bikes" traz inúmeros benefícios ambientais, à mobilidade urbana e à saúde da população. No entanto, usá-las nos deslocamentos do dia a dia nas cidades brasileiras, sobretudo as do interior, ainda é um desafio devido à falta de estrutura como ciclovias e locais para guardar as magrelas.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Bahia, menos de 1 em cada 10 municípios tem ciclovia (8,2%). Elas existem em apenas 34 das 417 cidades.  E apenas 7 municípios baianos oferecem ciclovia e bicicletário público à população: Alcobaça, Canavieiras, Dias D'Ávila, Mata de São João, Prado, Salvador e São Francisco do Conde.

Das 17 cidades baianas com mais de 100 mil habitantes, apenas a capital baiana tem ciclovias e bicicletário, e nove não têm sequer ciclovia (53%), o que traz riscos de acidentes para os ciclistas, que precisam, muitas vezes, se deslocar entre os veículos nas vias. 

Desrespeito

O criador do projeto Já Fui de Bike!, Daniel Bagdeve, denuncia, diariamente, na página do projeto que mantém nas redes sociais (Facebook e Instagram), várias situações que representam o desrespeito de motoristas e pedestres, e trazem perigos e dificuldades para o tráfego dos ciclistas na cidade, a exemplo de carros que estacionam em cima das faixas reservadas para o tráfego com bikes, muito comum no bairro do Corredor da Vitória, em Salvador. 

Grande incentivador do uso de bicicletas e ativista da causa, Bagdeve dá aulas para iniciantes que desejam aprender a pedalar e promove passeios de bike em pontos turísticos da capital baiana e do Litoral Norte. Ele acredita que apesar dos avanços nos últimos anos, Salvador ainda carece de infra-estrutura adequada para o ciclista.

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