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Diretor da OMS acredita no controle da pandemia nos próximos doze meses

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Diretor da OMS acredita no controle da pandemia nos próximos doze meses

Esperança está sendo alimentada pelo inicio da campanha de vacinação

Por Da Redação
Diretor da OMS acredita no controle da pandemia nos próximos doze meses
Foto: Reprodução/Jornal de Brasília

O início da vacinação contra a Covid-19 em diversos países abriu uma nova fase na luta contra a pandemia. Ainda que os gargalos de distribuição sejam reais, que o produto seja escasso para a grande parte do mundo e que o vírus continue ganhando força, a expectativa da entidade é de que a pandemia possa ser controlada até o final de 2021. Isso não significa a erradicação da doença ou o desaparecimento do vírus. Mas um cenário no qual sociedades e os serviços de saúde poderiam conviver com a presença da covid-19 sem que ela seja uma ameaça aguda.  

"As vacinas estão nos dando esperança real de controlar a pandemia nos próximos 12 meses", disse Tedros Gebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), em um encontro fechado com governos na quinta-feira (7). Mas a OMS alerta que as disparidades entre países ricos e países em desenvolvimento se aprofundam. Dos 42 países que iniciaram a vacinação, 36 deles são economias desenvolvidas, além de outras seis países de renda média-alta, como Chile ou México. Nenhum dos 92 países mais pobres do mundo pode, até agora, iniciar qualquer tipo de distribuição de vacinas.

"Isso é claramente um problema e este problema está se agravando porque alguns países estão buscando novos negócios fora da Covax oferecendo preços mais altos", alertou Tedros. A Covax é a aliança de vacinas criada pela OMS para garantir o abastecimento do produto a diferentes países pelo mundo. "Isso compromete nosso compromisso coletivo de acesso equitativo. Temos que tomar medidas para resolver isto", alertou. Segundo ele, a comunidade precisa garantir que haja uma distribuição mais rápida e equitativamente a todos os países. "Temos uma responsabilidade coletiva de tornar isto uma realidade", afirmou.

"A história não nos julgará gentilmente se falharmos com os países de baixa e média renda em sua hora de necessidade e compartilhar é do melhor interesse de cada um e de todos os países. Só podemos nos recuperar mais rapidamente como uma comunidade global compartilhando a vacina", defendeu. Nesta sexta-feira (8), a União Europeia (UE) anunciou que estava dobrando suas encomendas para a Pfizer, para garantir 300 milhões de novas doses da vacina. No total, o bloco já encomendou 2,3 bilhões de doses de seis empresas diferentes.

Há ainda um risco, segundo fontes na OMS, de que o produto fabricado na Índia seja deslocado acima de tudo para países ricos, deixando o abastecimento da Covax ameaçado. A OMS insiste que já conta com acordo com as empresas para o fornecimento de 2 bilhões de doses até o final de 2021. Mas não conta, pelo menos até agora, com os recursos necessários para garantir essa compra.

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