Dívida Pública Federal volta a subir e se aproxima de R$5,5 trilhões
No mês de agosto o aumento foi de 1,57%
Foto: Reprodução/Banco de Imagens
Segundo dados do Tesouro Nacional, divulgados no sábado (25), a Dívida Pública Federal teve um aumento de 1,57% e se aproxima de R$5,5 trilhões. Número passou de R$ 5,396 trilhões em julho para R$ 5,481 trilhões em agosto.
Além disso, a previsão do Tesouro é de que o número continue a subir pelos próximos meses. Segundo o novo Plano Anual de Financiamento (PAF), divulgado no fim de maio, o estoque da DPF deve encerrar 2021 entre R$ 5,5 trilhões e R$ 5,8 trilhões.
A Dívida Pública Mobiliária interna (DPMFi), em títulos, apresentou um aumento de 1,59% no último mês e foi de R$ 5,155 trilhões em julho para R$ 5,237 em agosto. De acordo com dados do Tesouro, foram emitidos R$ 44,78 bilhões em títulos a mais do que foi resgatado. Assim como a apropriação de R$ 37,37 bilhões em juros.
Os números voltaram a apresentar queda após mais de um ano superando os R$100 bilhões mensais. No mês de acordo, foram emitidos R$70,69 bilhões, o menor valor desde abril de 2020, quando o mercado sofria os impactos do início da pandemia da Covid-19. Já os resgates da DPMFi chegaram a R$ 25,91 bilhões, principalmente em decorrência do vencimento de R$ 24,11 bilhões em títulos corrigidos por índices de preços.
A Dívida Pública Federal externa (DPFe) também apresentou aumento, de 1,09%, e foi de R$ 240,87 bilhões em julho para R$ 243,51 bilhões em agosto. De acordo com o Tesouro, o principal motivo foi a assinatura de financiamentos estrangeiros de R$ 1,34 bilhão em agosto. A valorização de 0,42% do dólar no último mês também contribuiu para a elevação.
Atualmente, o colchão - reserva financeira usada em momentos de turbulência ou de forte concentração de vencimento - cobre quase um ano de vencimentos da dívida pública. Para o próximo ano, está previsto o vencimento de R$ 1,364 trilhão em títulos federais.
