Com o intuito de governar a cidade de Salvador, o deputado federal e pré-candidato ao Thomé de Souza, Pastor Sargento Isidório (Avante) concedeu entrevista exclusiva ao Farol da Bahia, para falar sobre seus planos caso venha a vencer as eleições na capital baiana. Entre os diversos assuntos abordados na entrevista, o deputado revelou que caso seja eleito, pretende focar na distribuição de renda e em governar para ricos e pobres, negros e brancos.

“A primeira coisa que temos que acabar é com essa briga de ricos e pobres, negros e brancos. Precisamos focar em distribuição de renda e parar com essa briga. Ou seja, um dos meus principais projetos é a pacificação. Não irei governar para rico ou para pobre. Vamos governar para o povo de Salvador”, afirmou. 

Sobre críticas a atual gestão do prefeito ACM Neto (DEM), Isidório não quis falar, mas frisou que existem coisas para melhorar. “Não adianta eu falar dos principais problemas da gestão do atual prefeito. Seria até ilegítimo. Deixo para o povo julgar. Até porque dizer que ele faz mal gestão, estaria sendo uma mentira minha. Mas claro que tem alguns pontos que precisam ser melhorados. Tudo que está sendo feito por ele, a gente tem que ampliar”, disse, dando como exemplo, a criação de creches e hospitais para o povo soteropolitano. 

Indagado qual seria as políticas para geração de emprego, Isidório argumentou que tem um projeto na Fundação Dr. Jesus que capacita jovens que têm problemas com dependências químicas. Disse que a intenção dele era criar mais projetos desse tipo visando o povo de Salvador. 

A respeito da relação com o governador Rui Costa e com o presidente Jair Bolsonaro, Isidório pregou um discurso de respeito. “Todo mundo sabe que sou da base do governador Rui Costa. Mas não vou ser prefeito de Salvador brigando com o governador e brigando com o presidente. Sou doido, maluco não sou. Então a minha intenção é ter um bom relacionamento tanto com o governador Rui Costa, quanto com o presidente Bolsonaro”, falou.  

Perguntado sobre a hipótese de retirar a candidatura para apoiar uma possível indicação do governador ou até mesmo sair como vice de Bacelar ou de Belintani, Isidório não descartou, mas argumentou que a decisão sobre isso estaria nas mãos de Deus. “O governador do estado é o general político do processo. Eu sou o bom soldado. Mas minha pré-candidatura não me pertence mais, está nas mãos de Deus. É honroso para mim, ter o Bacelar como candidato ou o Belintani, caso queira sair do futebol. Acho que quanto mais candidatos melhor para o povo decidir. De resto, tenho que trabalhar para o povo entender que de doido não tenho nada. E se for de ser doido, sou doido do bem, doido por Jesus, doido para ver a inclusão social, doido para ver a paz”, concluiu.