Eleição no Senado deverá ter disputa entre Rodrigo Pacheco e Rogério Marinho

Enquanto o atual líder da Casa se alia ao governo eleito, o ex-ministro de Bolsonaro conta com apoio da bancada eleita do PL

Por Da Redação
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Eleição no Senado deverá ter disputa entre Rodrigo Pacheco e Rogério Marinho

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Valter Campanato/Agência Brasil

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, deve oficializar na quarta (7) a candidatura do senador eleito e ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PL-RN) para enfrentar Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na disputa pela presidência do Senado, em fevereiro do ano que vem.

Ex-ministro do Desenvolvimento Regional e ex-secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Marinho foi indicado por Bolsonaro esta semana durante um almoço com as lideranças do PL. Inicialmente, a disputa interna era entre ele, Eduardo Gomes (PL-TO) e Carlos Portinho (PL-RJ).

A eleição está prevista para ocorrer em 1º de fevereiro de 2023, quando os novos congressistas tomam posse. Para ganhar a disputa, o candidato precisa de ao menos 41 votos dos 81 senadores da Casa. A ideia do PL é fazer um contraponto à reeleição de Pacheco. No ano que vem, o partido terá a maior bancada — 14 senadores, contra 12 da atual legislatura.

Portinho acredita que haverá uma eleição "vencida por uma diferença pequena". Pelas contas dos senadores do PL, Marinho já entra na disputa com aproximadamente 25 votos. O partido de Bolsonaro não abre mão de concorrer ao principal cargo do Senado, sustentando que, como maior legenda da Casa, tradicionalmente deveria ficar com a liderança. 

Para consolidar o nome, os senadores do PL já iniciaram a campanha junto a Republicanos, PSC e ao PP, partidos da base do atual governo. Conversam, ainda, com lideranças de legendas como União Brasil e MDB, na tentativa de angariar mais votos.

Apoio a Pacheco

Do outro lado, o governo de transição do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), indica apoio a Pacheco. Uma das condicionantes para que a bancada vote no atual presidente do Senado é que ele facilite a tramitação da PEC do estouro. 

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