O bilionário sul-africano Elon Musk anunciou nesta segunda-feira (25) a compra de 100% do Twitter após semanas de negociações. Estima-se que o valor total da operação seja de US$ 44 bilhões.

O acordo foi concretizado após as partes concordarem com o valor de US$ 54,20 por ação. O negócio também independe de outras propriedades de Musk. Agora, o Twitter se tornará uma companhia privada, sob gestão da X Holdings.

Em um tuíte escrito no começo da tarde, o dono da Tesla já demonstrava as evidências sobre a concretização do negócio. “Espero que até meus piores críticos permaneçam no Twitter, porque é isso que significa liberdade de expressão”, escreveu Musk. 

I hope that even my worst critics remain on Twitter, because that is what free speech means

— Elon Musk (@elonmusk) April 25, 2022

Ainda no início do mês, Musk havia adquirido cerca de 9% das ações do Twitter por US$ 2,89 bilhões. A barganha gerou preocupação entre acionistas da empresa, que ofertaram-lhe um cargo no conselho de administração. A proposta foi rejeitada logo em seguida pelo executivo. A nova oferta de comprar 100% da plataforma foi a “melhor e última” feita, segundo Musk.

Até o momento, o empresário não divulgou nenhum plano de como deve lidar com o tema de "liberdade de expressão" após a aquisição da rede social. Entretanto, Ele citou planos de ter uma moderação de conteúdo mais branda e descentralizada, abertura de código-fonte e remoção de bots de spam.

Musk já fez diversas críticas às políticas de moderação de conteúdo de redes sociais, que servem para inibir a desinformação e barrar discursos de ódio.

Bret Taylor, executivo do Twitter, confirmou o acordo em seu perfil: "O Conselho do Twitter chegou a um acordo com @ElonMusk".

The Twitter Board has reached an agreement with @ElonMuskhttps://t.co/CCZ6IV6Q7P

— Bret Taylor (@btaylor) April 25, 2022