"Em choque", diz ativista paquistanesa, Malala Yousafzai, após ataques do Talibã
Grupo extremista islâmico já ocupa a capital do Afeganistão e outras regiões
A jovem ativista paquistanesa, Malala Yousafzai, declarou nesta segunda-feira (16) estar em "choque" com a situação do Afeganistão, após o Talibã, movimento fundamentalista islâmico nacionalista que se difundiu no Paquistão, ter tomado o controle do país. A jovem pediu ajuda das potências globais.
“Assistimos em completo choque enquanto o Talibã assume o controle do Afeganistão. Estou profundamente preocupada com mulheres, minorias e defensores dos direitos humanos. Potências globais, regionais e locais devem pedir um cessar-fogo imediato, fornecer ajuda humanitária urgente e proteger refugiados e civis”, escreveu.
Malala chegou a ser baleada na cabeça pelo Talibã por defender publicamente a educação para mulheres e meninas. No último domingo (15), o Talibã voltou à capital do Afeganistão, Cabul, 20 anos após a expulsão das tropas dos Estados Unidos, em 2001.
Com uma série de ataques a diversas províncias do país, o grupo extremista Talibã conseguiu o controle de todo o território afegão.