Em comunicado, Pfizer afirma que não tem negociações comerciais com a Bahia para vacina contra Covid-19
Secretário Fábio Vilas-Boas acusa Pfizer de se recusar a vender vacinas
A farmacêutica Pfizer emitiu nesta quinta-feira (21), um comunicado oficial (veja o documento) para esclarecer as declarações do secretário da Saúde do Estado (Sesab), Fábio Vilas-Boas, que acusou, em uma publicação nas redes sociais na última quarta-feira (20), a Pfizer de recusar a venda da vacina BNT162b2 contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Segundo a farmacêutica, a Bahia foi incluída somente na fase de estudos do imunizante. “Em nenhum momento a condução desse estudo esteve ou está conectada com aspectos comerciais”, afirma a Pfizer.
“Em setembro de 2020, a Pfizer teve reunião com o governo da Bahia para entender o interesse do estado sobre uma possível compra antecipada de doses. Participaram do encontro o governador do Estado da Bahia e o Secretário de Saúde Fábio Vilas-Boas, entre outras pessoas, e naquele momento, a proposta foi declinada”, diz trecho do comunicado. Além disso, a farmacêutica deixou claro que, no atual momento, ainda aguarda conversas com o governo federal para “um possível fornecimento de nossa vacina contra a COVID-19”.
