Em depoimento, Luís Ricardo Miranda diz que não guardou conversas sobre pressão para compras de vacinas
Servidor público afirma que trocou de aparelho e não fez "backup"

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Em depoimento prestado à Polícia Federal (PF), na última quarta-feira (14), o servidor do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda, afirma não ter guardado conversas com o presidente Jair Bolsonaro que mostram pressão sofrida por parte de superiores da compra da vacina Covaxin. Miranda afirma ter trocado de celular e não ter feito backup de conversas.
O servidor público afirmou que foram enviados "prints" das mensagens ao irmão, o deputado Luís Miranda, mas material não chegou às mãos da PF.
Segundo o Jornal O Globo, os investigadores "estranharam" a troca do aparelho em meio às apurações e a perda dos arquivos originais, já que "prints" não podem ser considerados provas válidas.