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Em depoimento, servidores do Ibama dizem que o governo adota ações para prejudicar fiscalização ambiental

Ao MP, os funcionários alegaram a prejudicação em combate aos crimes ambientais

Por Da Redação
Em depoimento, servidores do Ibama dizem que o governo adota ações para prejudicar fiscalização ambiental
Foto: Divulgação

Em depoimento ao Ministério Público Federal (MP), dois servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) disseram que, desde 2019, o Governo Federal tem adotado ações para prejudicar fiscalizações ambientais e diminuição das ações de combate aos crimes ambientais.

Os depoentes, identificados como Hugo Ferreira Netto Loss, ex-coordenador de Operações de Fiscalização do Ibama, e Rene Luiz de Oliveira, ex-coordenador-geral de Fiscalização Ambiental do órgão, apontaram algumas medidas, como: mudança de chefias; diminuição do número de fiscais; reduções orçamentárias; além de inviabilização da destruição de equipamentos de desmatadores.

De acordo com o ex-coordenador-geral de Fiscalização Ambiental do órgão, Rene Luiz, as medidas adotadas pelas autoridades do órgão geraram retração nos fiscais que, segundo o depoimento dele, também gerou receio de retaliações.

“Para mim, existem três formas de uma força ser aniquilada. A primeira é tirar dinheiro. A segunda é desestruturar de alguma forma, como, por exemplo, não nomear cargos estratégicos ou nomear gente sem afinidade com a causa. A terceira é gerar constrangimento, fazer baixar a guarda de quem está na linha de frente — no caso, os fiscais. As declarações das autoridades criaram uma força antagônica que causa medo ou insatisfação, levando a um estágio de baixa autoestima e consequente baixa na produtividade. É o desestímulo de forma geral”, disse Oliveira, segundo o Ministério Público Federal.

Recentemente, o Ministério Público Federal pediu à Justiça, o afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sob suspeita de práticas de improbidade administrativa. De acordo com o MP, Salles paralisou a fiscalização ambiental e desestruturou políticas públicas para a área.

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