Em dezembro, confiança da indústria brasileira cai em 19 dos 29 setores do ramo, aponta CNI

Dados foram divulgados nesta sexta (16)

[Em dezembro, confiança da indústria brasileira cai em 19 dos 29 setores do ramo, aponta CNI]

FOTO: Wilson Dias/Agência Brasil

A confiança da indústria caiu em 19 dos 29 setores industriais, em três regiões do Brasil e em todos os portes de empresa industrial na passagem de novembro para dezembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (16) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

Para o levantamento, foram consultadas 2.033 empresas, sendo 803 de pequeno porte, 737 de médio porte e 493 de grande porte, entre 1º e 12 de dezembro. O índice varia de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário e abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança.

Quatro setores passaram de uma posição de confiança para a desconfiança no período. São eles: Químicos, Biocombustíveis, Produtos têxteis e Vestuário e acessórios. Um setor fez a transição oposta, de falta de confiança para confiança, Móveis. 

Os setores menos confiantes da indústria são: Produtos de borracha, com 45,5 pontos; Confecção de artigos do vestuário e acessórios, com 47,1 pontos; Couros e artefatos de couro, com 47,9 pontos e Produtos de madeira, que passou para 48,1 pontos.

Os setores mais confiantes são: Produtos farmoquímicos e farmacêuticos, com 57,7 pontos; Bebidas, com 57 pontos; Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos, com 55,6 pontos; e Extração de minerais não metálicos, com 54,4 pontos.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a avaliação negativa dos empresários acerca da economia brasileira afetou a confiança em dezembro. “A maioria dos setores segue avaliando positivamente o estado atual e futuro das próprias empresas, mas a maioria avalia negativamente o estado atual e futuro da economia brasileira. O ICEI é a média ponderada desses dois componentes. Por isso, 18 setores seguem confiantes e 11 setores encerram o ano pessimistas, principalmente em relação a economia”, explica o economista.


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