Em nova fase, a Galeria Mitre faz sua primeira participação na SP-Arte!

Aos detalhes...

[Em nova fase, a Galeria Mitre faz sua primeira participação na SP-Arte! ]

FOTO: Rodrigo Mitre

Fundada em 2015 como Galeria Periscópio (Periscope), pelos sócios Alexandre Romanini, Altivo Duarte e Rodrigo Mitre, em Belo Horizonte, a Mitre Galeria tem como objetivo propor ações que deslocam o olhar e fazem ver além das barreiras do cotidiano. 

De jovens artistas a nomes de décadas passadas, a galeria tem um programa pautado pela invenção estética e engajado às urgências correntes. Por meio de exposições individuais e mostras coletivas, busca criar diálogos insólitos e situações instigantes, trabalhando para dar vazão ao que ainda nos é desconhecido. 

Após firmar-se como um ponto referencial regional e profundamente conectada com o cenário brasileiro, em 2020 a galeria expandiu suas atividades ao cofundar na cidade de São Paulo o espaço expositivo colaborativo CAMA. Em 2023, em um momento de amadurecimento de sua identidade e consolidação de seu programa, a galeria terá seu segundo espaço em São Paulo.

Os artistas que a Mitre apresenta na SP-Arte 2023: 

- Alice Ricci

Vive e trabalha em São Paulo, SP, Brasil

Alice iniciou sua produção como artista durante sua formação acadêmica no curso de Artes Visuais na FAAP, São Paulo, concluído em 2008. Desde então utiliza a arte como ferramenta para produzir reflexão.

Em seu processo de trabalho a artista parte de fragmentos observados de paisagens de diferentes lugares, tanto urbanos, quanto naturais, e identifica códigos visuais, regras e lógicas automatizadas para propor instalações, pinturas e desenhos. Através de composições traçadas por linhas, planos de cor e figuras geométricas, ela nos oferece uma nova percepção para aquilo que não está visível, resultado da acumulação de uma série de paisagens em uma única imagem.

Suas composições convidam a olhares demorados e a contemplação prolongada, enquanto permanecem resistentes a decodificação. Existe uma relação de ficção e mapeamento em seus trabalhos.

No decorrer de sua trajetória desenvolveu projetos, exposições e participou de residências artísticas em diferentes lugares, como: em 2021, participa da residência no Mirante Xique-Xique, Igatu, Chapada Diamantina, BA, Brasil e 100 West, Corsicana, Texas, EUA; em 2020, participa da exposição no Projeto Dupla Central, IKREK edições, Biblioteca Mario de Andrade, São Paulo, Brasil; em 2018, na exposição coletiva Lenguagens En Papel, Galeria El Museo, Bogotá, Colombia; entre outros.

- Ana Linnemann

Ana Linnemann é formada em Design pela PUC-RJ e recebeu o mestrado em Escultura pelo Pratt Institute, em NovaYork,onde residiu até 2006. Produz obras tridimensionais, trabalhando com técnicas como o bordado té objetos banais motorizados.

- Benedikt Wiertz

Natural de Bonn, Alemanha. Artista plástico, ceramista, e professor. Atualmente possui atelier no município de Brumadinho, MG. Suas atividades se dividem entre o ensino, a produção e a pesquisa no âmbito das Artes Visuais. Desenvolve experimentações em cerâmica a partir da forma, das texturas e esmaltes, desconstruindo o paradigma da funcionalidade, integrando o material cerâmico com outras linguagens artísticas, como performances e instalações. Em 1979 iniciou formação como autodidata em artes na Alemanha. De 1981 a 1995, residiu na Espanha trabalhou em atelieres de ceramistas nas cidades de Pamplona, Vitoria e Bilbao. Em 1983 fundou seu próprio atelier em Lakabe, Espanha, e participou de vários cursos e encontros nacionais e internacionais.

Em 1995 passou a residir em Belo Horizonte, MG, Brasil, onde deu continuidade à sua produção artística. Atuou como professor de cerâmica na Escola Guignard – Universidade do Estado de Minas Gerais, entre os anos de 1998 a 2015. Foi Diretor da Escola Guignard de 2008 a 2012. Em 2014 foi professor visitante na Akademie der Bildendenkünste, Munique, Alemanha.

- Caio Carpinelli

Caio Carpinelli, (1993, São Paulo) vive e trabalha em São Paulo, Brasil.

Questões como a entrega, o sagrado, a coragem, o sofrimento e, sobretudo, o sensível são alguns dos argumentos tratados em suas pinturas. Suas imagens sugerem horizontes, muros, partes de telhados, de tijolos, de tacos e de céu, fragmentos de arquiteturas, clarões, escuridão. Mas, em certos momentos, o que vemos nessas mesmas imagens são dilacerações daquilo que sua pintura estaria representando. Ou melhor, não são exatamente representações de significantes, mas sim abertura – rasgo, melhor dizendo – para um aglomerado de sentidos possíveis.

Suas exposições recentes incluem "Brecha", Periscópio (Belo Horizonte, 2021); "Meu Pacto Seu Lugar" (Antro, São Paulo, 2018); "Zone Leste", Sesc Belenzinho (São Paulo, 2016); "90ª Mostra" Universidade Belas Artes (São Paulo, 20152015

- davi de jesus nascimento

Quando nasci, em 1997, no fulgor norte-mineiro, banharam-me com o mesmo nome de meu pai, Davi de Jesus do Nascimento. Sou artista barranqueiro curimatá, arrimo de muvuca e escritor fiado. Gerado às margens do Rio São Francisco – curso d’água de minha pesquisa – trabalho coletando afetos da ancestralidade ribeirinha e percebendo “quase-rios’’, no árido. Fui criado dentro do emboloso da cumbuca de carranqueiros, pescadores e lavadeiras. O peso de carregar o rio nas costas bebe da nascente dos primeiros sóis que chorei na vida. Preciso entrar para nunca mais sair. Sustentar na cacunda a carranca tem feito eu sentir a força do vento de minha taboca envergada no seguimento da rabiola solta que desceu em espiral gongo caracol envoltório para o calcanhar direito como cobra, isca, peixe e pedpedra 

- Éder Oliveira

Nascido em Timboteua, cidade localizada no nordeste do Pará, Brasil, desde 2004 desenvolve sua investigação artística na relação entre os temas retrato e identidade, tendo como objeto principal o homem amazônico. Isto é feito, principalmente, elegendo como material principal de pesquisa uma das poucas fontes em que se encontra representações de uma população paraense predominantemente mestiça e invisibilizada: as páginas policiais de jornais impressos em Belém, onde vive e trabalha atualmente. Porém ali, as imagens de rostos de pessoas comuns, anônimas, de traços negros e/ou indígenas, são quase exclusivamente associadas a crimes, e aparecem nas notícias frequentemente de forma arbitrária ou até mesmo espetacular, inseridas em uma narrativa que naturaliza a criminalidade. Ao pesquisar sobre e reutilizar essas imagens retiradas de jornais para produzir o trabalho, tenta instigar um olhar para esses rostos anônimos a partir de uma perspectiva diferente daquela proposta pela mídia ordinária. A pesquisa se desdobra em diferentes suportes, desde estudos em aquarelas, intervenções urbanas, site-specific, objetos e óleos sobre tela, e provoca a refletir sobre as relações possíveis entre imagem, identidade, poder, cor, mídia e marginalização

- Hariel Revignet

Hariel Revignet, 1995

Possui pesquisas artísticas autobiogeográficas que se manifestam por intersecções, entre o social, o ancestral e o espiritual. Proponho construir imagens, ativar memórias possíveis, demarcar no inconsciente coletivo territórios originários, esfarelar fronteiras, contrapor hierarquias coloniais e queimar ervas. As dimensões onirícas e astrais, se sobrepõe em colagens com os seres elementais deste território, buscando ativar contra-colonialidades táteis, atravessando diásporas, onde a Kalunga encontra os Igarapés, para assentar um possível lugar afro-diaspórico-indígena. Formada em Arquitetura e Urbanismo, conceituo este lugar como Axétetura, onde busco referencias das cosmopercepções e cosmologias africanas, afro-diaspóricas e indígenas para a apreensão dos espaços e sua construção material e imaterial.

- Henrique Detomi

Henrique Detomi é artista visual, natural de Belo Horizonte, MG (1988) e residente em São Paulo, SP. Bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard/UEMG (Belo Horizonte, MG), em 2010 e mestre em Poéticas Visuais pela ECA/USP (São Paulo, SP), em 2020. Desenvolve sua pesquisa em torno da pintura e da paisagem, trazendo questões a respeito das formas como nos relacionamos com os espaços naturais. Realiza exposições entre coletivas e individuais desde 2010 em diversos estados do país, além de participações em salões de arte e residências artíartísticas

- Isa do Rosário:

Eu nasci numa família católica, meu pai Sebastião Rafael e minha mãe Isabel das Dores Silva Rafael. Eu Isa d  Rosário nasci católica, fui catequista durante 18 anos, amava ser catequista, levava as crianças para passear, as crianças para rezar, as crianças para brincar, casei  tenho dois filhos, tem meu marido, e aí tive outro  chamamento eu sonhei com meu avô, o pai da minha mãe  abrindo a porta do céu e ele me chamando para benzer, aceitei né. Outra vez foi com uma Senhorinha me ensinou a oração dela que ela benzia numa igreja onde era a igreja dos escravos e hoje é hoje é a Câmara Municipal de Batatais, foi um ritual lindo, maravilhoso, aí comecei a benzer, eu benzi muita gente, muita gente, porque eu não conto, eu perco a noção, Deus sabe quando mas foi muito. Eu estava em casa aí comecei a escutar vozes, “desenha assim”, eu fiz o desenho, 1100, coloquei tudo numa sacola e pus em cima do guarda-roupa, não sabia porque tava aqui e o que tava acontecendo comigo. E o tempo foi passando e as vozes aumentando, aí eu comecei a pintar obras contemporâneas, obras de tinta e pincel. Veio os bordados com muita intensidade, eu fiquei perdidinha, aí uma moça de Minas me ajudou a solucionar esse mistério dos bordados. Parisina é o seu nome, a professora. Aí eu escutava as canções, eu bordando escutando as canções da preta velha lá no Rio, escutava choro das crianças, porque foi na época Mais Cruel, a época da covid, com o presidente Bolsonaro e 600 mil mortos, que tristeza meu Deus. Aí a uns 10 anos atrás eu comecei a jogar Búzios, mas da brincadeira já era a manifestação dos orixás em mim né, jogava para uma jogava para outra amiga minha, e dava tudo certo. E cada desenho que eu fiz é simbolizando uma santa católica com o orixá, então eu vou contar a história de como se manifestou a história de cada um deledele

- Jess Vieira

Brasília, Brasil, 1992. Baseada em Salvador.

Artista plástica multidisciplinar e autodidata, formada em Literatura e pós-graduada em Estudos Brasileiros pela FESP-SP, a brasiliense com sede em Salvador aborda através de abstrações e representações figurativas a confluência entre consciente e inconsciente e a experimentação de signos que absorvem sentimentos dissolvidos em água e tinta. A artista narra em configurações lúdicas suas percepções sobre sua própria origem corpórea e territorial e sua espiritualidade, expandindo na tela uma examinação entre suas memórias real e imaginada.

- Luana Vitra

Luana Vitra Contagem (MG), é artista plástica, dançarina e performer. Cresceu em Contagem, cidade industrial que fez seu corpo experimentar o ferro e a fuligem. Gestada entre a marcenaria (pai) e a palavra (mãe), se movimenta como reza em busca da sobrevivência e da cura das paisagens que habita. Entende o próprio corpo como armadilha, e sua ação como micropolítica na lida com a espacialidade que seu trabalho evoca, confronta e confunde.

- Manfredo de Souzanetto

Manfredo de Souzanetto nasceu em Jacinto – Minas Gerais em 01.06.1947. Vive e trabalha no Rio de Janeiro – RJ - Brasil. Estudou na Escola Guignard e na Escola de Arquitetura da UFMG em Belo Horizonte; Escola Nacional de Fotografia Louis Lumière e Escola Nacional de Belas Artes em Paris e graduou-se pela Escola de Belas Artes da UFRJ.

- Marcel Diogo

Graduado em Pintura e Licenciatura pela EBA, UFMG, 2006 e 2009. Em 2022 participou da 16ª VERBO - Mostra de performance da Galeria Vermelho em SP e recebeu o prêmio aquisição do I Circuito Latino-Americano de Arte Contemporânea da Casa de Cultura Mario Quintana em Porto Alegre. Em 2021 desenvolve coletivamente a curadoria “Suspeite Silva” para a feira latino-americana Equinox. Em 2013 e 2014 co-coordena duas residências artísticas em Minas Gerais pela iniciativa CERCA, nas cidades de Cordisburgo em parceria com o Museu Casa Guimarães Rosa e com o Atelier Kayab em Congonhas. Concebe em 2019 a exposição BRAsA, Brasil + África, mostra que reuniu artistas do território brasileiro e países africanos. Participa das residências artísticas Barda del Desierto na Patagônia e Crudo Arte Contemporáneo em Rosário, na Argentina, em 2016 e 2019; Cemitério do Peixe, Morte e Magia nas artes visuais em Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, em 2015; Arkane - Residência artística de Casablanca no Marrocos em 2018 e Residência Artística no Espaço Quilombola Teto Aberto - EQTA, em Pinhões, Santa Luzia, MG, em 2019. Coordena o Atelier do Ressaca na fronteira entre as cidades de Belo Horizonte e Contagem e leciona em uma escola pública. Atualmente representado pela Periscópio Arte Contemporânea e Diáspora galeria.

- Marcos Siqueira

Artista autoditada, vive e trabalha em Santana do Riacho, MG. O meu contato com a natureza e a vivência na Serra do Cipó tem muita relação com meu trabalho. Os temas fazem parte do que vivencio e do que é criado através de imagens fictícias das conexões que faço. A maior parte das cores dos meus trabalhos são extraídas das terras que coleto e transformo em pigmentos. Essa relação do pigmento natural com meu trabalho me permite buscar novas cores e conexões para serem usadas.

- Rafael RG

Guarulhos, SP, 1986. Vive e trabalha entre Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA).

Indicado ao Prêmio PIPA 2012, 2015 e 2018.

Em sua prática artística, RG costuma trazer duas fontes para construção de seus trabalhos: uma documental e outra afetiva, em geral por meio do uso de documentos garimpados em arquivos institucionais ou pessoais associados a narrativas que podem envolver sua pessoa ou um alter ego. A interação entre essas territorialidades resulta em obras que quase sempre se aproximam de uma ficção, ou de uma noção tensa de ficcionalidade.

Relações afetivas e sexuais e suas implicações políticas, as formas de representação do amor na literatura e nas artes e questões de identidade racial tem sido suas areas de interesse atuais. Essas pesquisas são geralmente se desdobram em workshops, instalações, textos performativos, publicações e objetos.

Mestrando em Artes e Literatura pela UFMG (MG) e formado em Artes Visuais pela Belas Artes de São Paulo (Bolsista PROUNI – 2010). Participou de mostras e festivais em cidades do Brasil e em outros países, como Argentina, México, Colômbia, Alemanha, Polônia, Espanha e Holanda. Recebeu, entre outras premiações, o 1º Prêmio Foco ArtRio, o Prêmio Honra ao Mérito Arte e Patrimônio/ IPHAN, o Prêmio aquisição do Centro Cultural São Paulo, Bolsa Iberê Camargo para residência no Künstlerhaus Bremen (Alemanha), Bolsa Pampulha para residência no Museu de Arte da Pampulha (MG) e, em 2018 agraciado com a Residência Artística Gasworks, em Londres.

Sobre a Mitre

Nova York (Frieze) e Liverpool (Bienal) são os próximos destinos da Mitre, galeria mineira que há sete anos atua no mercado de arte brasileiro e internacional. Fundada em 2015 pelos sócios Alexandre Romanini, Altivo Duarte e Rodrigo Mitre, com o nome Periscópio, a galeria ganha novo nome com a intenção de marcar um período de consolidação e maturidade, e de abrir caminhos para continuar articulando proposições inventivas que ativam o cenário das artes contemporâneas. 

Em Belo Horizonte, a exposição coletiva maa segue em cartaz até 18 de abril. 

Serviço

Mitre na SP Arte

Stand D15

Pavilhão da Bienal / São Paulo

Mitre Galeria

Rua Tenente Brito Melo, 1217, Barro Preto

Belo Horizonte/MG

[email protected]


Comentários

Relacionadas

Veja Também

[PGR pede ao STF que condenação de 4 réus da Boate Kiss sejam restabelecidas]

Anulação do julgamento renovou dores das famílias envolvidas nas tragédias, afirmou PGR em documento

Fique Informado!!

Deixe seu email para receber as últimas notícia do dia!