Caso Rhuan: Jair Bolsonaro lamenta Brasil não ter prisão perpétua
A mãe do menino e a companheira esquartejaram a criança

Foto: Reprodução
Ao comentar o caso de uma criança que foi torturada e assassinada pela própria mãe, no mês passado, no Distrito Federal, o presidente Jair Bolsonaro lamentou nesta terça-feira (18), pelas redes sociais, que a Constituição brasileira não permita a prisão perpétua.
- O chocante caso do menino Ruan, que teve seu órgão genital decepado e foi esquartejado pela própria mãe e sua parceira, é um dos muitos crimes cruéis que ocorrem no Brasil e que nos faz pensar que infelizmente nossa constituição não permite prisão perpétua.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 18 de junho de 2019
O caso ao qual Bolsonaro se refere aconteceu no último dia 31, quando Rhuan Maycon, de 9 anos, foi morto a facadas pela própria mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, de 27 anos, com ajuda da companheira, Priscila Santiago Damasceno, na casa onde viviam, na cidade de Samambaia, no Distrito Federal.
De acordo com a polícia, depois de matarem Rhuan, as mulheres esquartejaram, degolaram e tentaram queimar partes do corpo da criança. O mais cruel, segundo as autoridades policiais que ficaram chocadas com o crime, foi saber que meses antes do assassinato, a mãe decepou, de forma caseira, o órgão genital do menino, por alegar que Rhuan gostaria de “ter nascido menina”.
As duas mulheres confessaram a autoria do crime e estão presas respondendo por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e sem a possibilidade de defesa da vítima; lesão corporal gravíssima; tortura e ocultação de cadáver e fraude processual, pois tentaram limpar a cena do crime, lavando os cômodos da casa. Somando todos os crimes, ambas podem ser condenadas a uma pena de 57 anos de prisão.