Em reunião ministerial, Presidente da Caixa diz que Band "queria dinheiro"e emissora se defende

A fala ocorreu em meio a uma reunião ministerial ocorrida do dia 22 de abril

[Em reunião ministerial, Presidente da Caixa diz que Band

Ontem, foi divulgada a tão falada  reunião ministerial. Na gravação, o presidente da Caixa Econômica Federal diz que a Band "queria dinheiro". A frase de Pedro Guimarães dá a entender que o banco recusou um pedido de ajuda da emissora. "Acho que a gente tá com um problema de narrativa. Hoje de manhã, por exemplo, o pessoal da Band queria dinheiro. O ponto é o seguinte: vai ou não vai dar dinheiro pra Bandeirantes? Ah, não vai dar dinheiro pra Bandeirantes? Passei meia hora levando porrada, mas repliquei". A fala ocorreu em meio a uma reunião ministerial ocorrida do dia 22 de abril. O ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu derrubar o sigilo do encontro, citado pelo ex-ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) como uma prova de que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria ameaçado interferir na Polícia Federal. A fala do presidente da Caixa foi exibida durante o "Brasil Urgente". Assim que ouviu, a primeira reação de Datena foi: "O detalhe é que o cara (Pedro Guimarães) falou aí que o pessoal da Band queria dinheiro. Ele vai ter que falar quem da Band queria dinheiro. Vai ter e provar isso, o presidente da Caixa.   Seria bom marcar com ele, que já falou aqui umas 300 vezes, quem é que queria dinheiro aqui. Eu não queria. Ele vai ter que falar quem da Band queria dinheiro. Vai ter que provar isso aA Band divulgou uma nota durante o "Jornal da Band". Segundo a emissora, a frase dita pelo presidente da Caixa "soa leviana e irresponsável". A emissora repudiou a "insinuação caluniosa". Veja a íntegra: "No vídeo da reunião ministerial, liberado pelo STF, aparece o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, dizendo que a Band 'está me pedindo dinheiro'. Essa frase soa leviana e irresponsável e tem que ser explicada por esse senhor. A Band se orgulha de operar com lisura na sua área comercial e não admite que qualquer de seus funcionários saia da linha técnica e rigorosa. Repudiamos a insinuação caluniosa que essa frase contém."  Também em nota, o presidente da Caixa disse que não teve a intenção de "sugerir a prática de qualquer conduta irregular ou ilícita" ao falar na reunião ministerial. Disse ele: "Durante a reunião, me encontrava sob forte emoção. Todos sabem o momento que estamos atravessando na CAIXA, em especial para cumprir a hercúlea tarefa de levar o auxílio emergencial há (sic) mais de 50 milhões de brasileiros. Em nenhum momento pretendi desabonar pessoas ou instituições, muito menos sugerir a prática de qualquer conduta irregular ou ilícita."


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