Em reunião, ONU deve informar intensificação de ajuda ao Brasil com medicamentos

Secretária-adjunta da ONU, Amia Mohammed, se reúne com o Fórum de Governadores do Brasil

[Em reunião, ONU deve informar intensificação de ajuda ao Brasil com medicamentos]

FOTO: Luiz Rampelotto

A secretária-adjunta da Organização das Nações Unidas (ONU), Amia Mohammed, e o Fórum de Governadores do Brasil se reúnem nesta sexta-feira (16), em reunião, para negociar um auxílio em relação a medicamentos, vacinas e ajuda humanitária durante a pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. De acordo com a coordenadora da ONU no Brasil, Marlova Noleto, a organização deve intensificar a ajuda ao país.

"Nosso escritório de coordenação já está trabalhando com o Ministério da Saúde e com vários governadores na compra de medicamentos que estão na iminência de faltar, como é o caso do kit intubação e outros sedativos", disse a coordenadora hoje de manhã em entrevista concedida à GloboNews. "Evidentemente a partir da reunião de hoje devemos intensificar essa frente, acredito que essa vai ser uma das decisões da secretária-geral", completou.

Marlova Noleto afirmou ainda que há uma "preocupação" com o número de casos e mortes no Brasil, que estão em um "platô alto". A permanente circulação do vírus no país também é uma questão de apreensão, já que a alta transmissão da Covid-19 facilita a criação de novas variantes, o que requer uma "atenção mundial". 

"É evidente que a situação epidemiológica do Brasil no momento requer atenção especial de todos, não apenas da ONU. Com o vírus circulando livremente se torna cada vez mais difícil controlar o número de novos casos e o surgimento de novas variantes", disse.

A coordenadora defendeu que a vacinação no Brasil seja feita de forma mais coordenada, e que todos os estados sigam as diretrizes determinadas pelo Ministério da Saúde para imunizar a população. Nesta sexta (16), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou que a taxa de infecção por Covid-19 está próxima ao valor mais elevado registrado até agora desde o início da pandemia.


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