Embaixada espera resgate de brasileira que caiu em trilha na Indonésia ainda nesta noite
Autoridades locais haviam previsto o início do resgate para a manhã, mas a embaixada brasileira pede que a operação comece ainda durante a noite.
Foto: Reprodução
O representante da Embaixada do Brasil em Jacarta, na Indonésia, afirmou que espera que o resgate de Juliana Marins inicie nas próximas horas. Ela caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani, em Lombok e lá passa das 19h no horário local - 10 horas a frente do horário de Brasília.
O representante contou que, no local, houve uma neblina forte e, depois, anoiteceu. Por esse motivo, não conseguem enxergar a jovem e, por se tratar de uma área rural bem remota, a equipe de montanhistas não conseguiu chegar até lá. Juliana foi parar a uma distância de cerca de 300 metros da trilha, escorregando mais na direção do precipício.
Juliana Marins, de 26 anos, viajou com uma empresa de viagens da Indonésia para fazer a trilha quando caiu. Ela é natural de Niterói, no Rio de Janeiro.
"Estamos acompanhando há cerca de 13 horas o caso em contato com a família e as autoridades. O lugar fica a pelo menos cerca de 4 horas do centro urbano mais próximo, é uma área bem remota. A última confirmação visual da situação da Juliana foi há 4 horas. Antes de escurecer, havia neblina, então tem 4 horas que não há contato visual de onde ela está", disse a embaixada.
"O que a gente pede às autoridades locais é que o resgate seja feito mesmo de noite. Essa é a informação mais atualizada."
A família esperava que a equipe de montanhistas que realizará o resgate chegasse por volta de 9h (horário de Brasília) ao local. Contudo, a irmã da publicitária recebeu a informação de que iria demorar mais 2 horas. O ocorrido foi esclarecido pelo representante consular:
"A informação de 1 hora era da agência de turismo, o representante quem disse que ele chegaria em 1 hora, mas essa informação foi desmentida pelas autoridades da Indonésia, que informaram o novo horário."
A queda aconteceu na madrugada deste sábado (21), pelo horário local de Lombok, início da noite da sexta (20), no horário de Brasília.
A irmã da publicitária, Mariana Marins, só ficou sabendo do acidente por meio das redes sociais.
"Mais de 14 horas para um resgate não é normal. E se ela morrer por falta de resgate?", pergunta a irmã da turista.
"O único resgate que conseguiram enviar foi a pé. Não conseguiram ver nenhum outro tipo de resgate de helicóptero e tudo mais, e o resgate ainda tem umas 5, 7 horas para chegar até lá. Talvez minha irmã não sobreviva", expressa Mariana Marins.
"Minha irmã está cada vez mais fraca, eu preciso muito de uma ajuda urgente de um resgate para salvar minha irmã", continua.
