Empresa canadense estuda parcerias para uso do 'plástico social' no Brasil

A Plastic Bank, empresa canadense que atua na coleta de plásticos, prepara expansão no Brasil e negocia parcerias para o uso do chamado plástico social. A ação visa a economia verde e os investimentos de impacto social, através do produto feito de material reciclado recolhido por pessoas em condições de vulnerabilidade.

Criada em 2013 por David Katz, a empresa chegou ao país há dois anos e escolheu o Rio de Janeiro como ponto de partida para os negócios. Atualmente, mantém 23 pontos de coleta, incluindo os de São Paulo e Espírito Santo. A meta é expandir os negócios para as regiões Nordeste e Sul no ano que vem. 

A Plastic Bank trabalha com duas vertentes. De um lado, identifica os coletores; de outro as empresas de reciclagem que vão comprar esse plástico e vendê-lo no mercado. A empresa organiza as atividades dos coletores e o caminho do plástico até o usuário final dentro de um aplicativo próprio. A plataforma, com tecnologia blockchain, permite que os coletores cadastrem a quantidade de plástico vendida e todo o caminho, da venda ao processador, é acompanhado em tempo real.

Em dois anos de atuação no Brasil, já foram coletadas mil toneladas de plástico que chegariam ao oceano. Até 2021, a Plastic Bank expandiu as atividades para países como Indonésia, Filipinas, Egito, Camarões, Tailândia e Vietnã.