Com exclusividade, o Farol da Bahia teve acesso a ação que, nesta última sexta feira, 19, a CSN, uma das concessionárias de transporte por ônibus em Salvador, ingressou com um pedido para a rescisão do contrato de concessão. A empresa alega no pedido o descumprimento da obrigação pelo Município de Salvador de proceder o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, em razão da queda do volume de passageiros.

Com a pandemia, isolamento social e muitos lockdowns determinados pelo prefeito ACM Neto, com a justificativa de conter o avanço do coronavírus, a receita das empresas de transporte caiu consideravelmente e, hoje, existe a alegação de que logo, não será possível manter os mais de 4.500 mil funcionários da CSN com salário em dia.

Na ação, a empresa questiona também a não solução de pendências passadas relativas ao reequilíbrio contratual desde o início deste, e afirma que não tem condições para se manter na operação sem que a prefeitura proceda o reequilíbrio do contrato. Uma outra possibilidade que a empresa CSN oferece para que se resolva o problema, é que a prefeitura intervenha para que não haja um colapso do sistema de transportes.  

Segundo o Farol da Bahia apurou, a prefeitura de Salvador terá que intervir de alguma forma. Ou intervém na empresa ou assume a operação do transporte. Ontem (19), o presidente em exercício do Sindicato dos Rodoviários, Fábio Primo, manifestou preocupação diante da situação que já se desenhava não ser promissora. (Veja Aqui). Procurados, os representantes da prefeitura ainda não se manifestaram.