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Endometriose pode começar na adolescência e levar anos para ser diagnosticada, alerta ginecologista!

Cólicas fortes e fluxo menstrual intenso podem ser sintomas de uma doença que afeta 10% das mulheres em idade reprodutiva

Por Michel Telles
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Endometriose pode começar na adolescência e levar anos para ser diagnosticada, alerta ginecologista!

Foto: Div

Embora muitos acreditem que cólicas menstruais fortes sejam normais, elas podem ser o primeiro sinal da endometriose, uma doença que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva e pode começar a se manifestar ainda na adolescência. O alerta é da ginecologista do Itaigara Memorial, Emilly Serapião, que destaca a importância do diagnóstico precoce para evitar complicações futuras.

 

“Dor pélvica intensa desde os primeiros ciclos menstruais não deve ser encarada como normal. Quando a cólica impede que a adolescente frequente a escola ou realize suas atividades diárias, é fundamental buscar avaliação médica especializada. A endometriose pode se manifestar já nessa fase, e o reconhecimento precoce é essencial para um tratamento eficaz”, explica Emilly.

 

A endometriose ocorre quando o tecido semelhante ao revestimento do útero cresce fora da cavidade uterina, atingindo órgãos como ovários, trompas, intestino e bexiga. Os sintomas mais comuns são dores menstruais fortes, desconforto durante ou após as relações sexuais, alterações intestinais relacionadas ao ciclo menstrual e, em alguns casos, dificuldade para engravidar.

“A dificuldade no diagnóstico durante a adolescência acontece porque esses sintomas podem ser confundidos com cólicas normais, o que atrasa o início do tratamento e pode agravar a doença com o passar do tempo. Por isso, exames de imagem e acompanhamento com especialistas são fundamentais”, complementa a médica.

O tratamento pode incluir o uso de hormônios, medicamentos anti-inflamatórios e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos para retirada dos focos. Além disso, mudanças no estilo de vida, como alimentação equilibrada, prática de exercícios e manejo do estresse, ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

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