Enfermeiro do Santos está preso em SP acusado de pedofilia
Caso veio à tona após mãe de vítima de 14 anos denunciar o caso à polícia
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Em operação conjunta, o Ministério Público de São Paulo e a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos, prenderam o enfermeiro Clóvis Aparecido Vesco, de 61 anos, funcionário que atua no time profissional do Santos Futebol Clube, suspeito de utilizar o poder do cargo para atrair e estuprar de menores de idade em sua residência na cidade do interior paulista.
A prisão aconteceu na última terça-feira (18), na cidade de Lindóia, em São Paulo. O funcionário passava folga na cidade por conta da parada do Campeonato Brasileiro para disputa da Copa América.
De acordo com as investigações, Clóvis se identificava como massagista das categorias de base do Santos e aliciava garotos com faixa etária de 13 anos de idade. As vítimas eram sempre do interior paulista, que eram seduzidos pelas propostas de conhecerem jogadores famosos do Brasil e do mundo. Duas vítimas foram identificadas, mas suas identidades foram preservadas.
O Ministério Público afirmou que o funcionário levava as vítimas para Santos, conduzia para o próprio apartamento, as dopava e logo após, cometia o estupro. Pelas investigações, foi descoberto que ele morava com um adolescente, desde quando o jovem tinha 13 anos. Ele teria sido estuprado diversas vezes, e hoje tem 16 anos.
Uma das vítimas, de 14 anos, descobriu o crime, após acordar no meio do abuso que estava sofrendo. O jovem comunicou o ocorrido a mãe, que prontamente denunciou o caso à polícia. A justiça acatou o pedido de prisão feito pelo Ministério Público, e expediu um mandato de busca e apreensão no apartamento do acusado.
Na residência, foram encontrados frascos do medicamento de nome “Dormonid", utilizado para dopar as vítimas. Clóvis foi preso pela polícia do município do interior e foi buscado por equipes da Delegacia da Mulher de Santos. O acusado foi conduzido à carceragem do 5º Distrito Policial da cidade paulista.
Em nota oficial, o Santos Futebol Clube informou que a prisão do técnico de enfermagem não possui qualquer relação com suas atividades desempenhadas no clube desde 2010, e que tendo em vista que há investigações envolvendo fatos repugnantes, coloca-se à disposição das autoridades para colaborar com o que for necessário.
