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Entenda como o perfil das vacinas influencia na eficácia contra as variantes da Covid-19

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Entenda como o perfil das vacinas influencia na eficácia contra as variantes da Covid-19

Alguns imunizantes tiveram a eficácia reduzida contra as mutações

Por Da Redação
Entenda como o perfil das vacinas influencia na eficácia contra as variantes da Covid-19
Foto: Reprodução/ Getty Images

Com as variadas mutações que o Sars-CoV-2 tem sofrido, algumas vacinas têm se mostrado eficazes contra essas variantes, no entanto, outras tiveram sua eficácia reduzida com essas mudanças. Outros imunizantes ainda não tiveram resultados divulgados. A ciência ainda não sabe se as vacinas serão eficazes contra essas alterações, e por isso corre contra o tempo  para aumentar o número de doses e aplicações em todo o mundo.  

"Ele [o coronavírus] circulando pouco, enfrenta menos o nosso sistema imune e, portanto, é menos provocado a sofrer mutação – é uma questão biológica, de sobrevivência", explica o pesquisador Carlos Zárate-Bladés, do Laboratório de Imunorregulação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). "A vacinação rápida, com as vacinas que já temos, se torna mais fundamental ainda", completa o cientista. 

Uma variante é uma "versão" do coronavírus, a ancestral. Até o momento, as principais variantes que têm causado preocupação entre os cientistas são: B.1.1.7    (Reino Unido), B.1351 ou 501Y.V2 (África do Sul), P.1    (Brasil) e P.2 (Brasil). 

No caso do P.1, ao menos em três estados, além do Amazonas - onde foi identificado primeiro, registraram casos: Pará, Bahia e São Paulo. A variante britânica e a sul-africana também já foram encontradas no Brasil.

Análise das vacinas

Na última sexta-feira 95), os pesquisadores de Oxford anunciaram, através de uma análise, que sua vacina foi eficaz contra a variante britânica do coronavírus. No entanto, a vacina pode ter eficácia reduzida contra a variante da África do Sul. 

A Pfizer e a Moderna anunciaram que suas vacinas conseguiram neutralizar as variantes do coronavírus: a britânica (B.1.1.7) e a sul-africana (B.1351 ou 501Y.V2). Porém, tiveram queda na capacidade da variante da África do Sul. Os dois laboratórios afirmaram que vão realizar novas fórmulas para garantir a proteção. 

As vacinas Sinopharm (BBIBP-CorV) e da Anhui Zhifei (ZF2001) conseguiram neutralizar a variante da África do Sul sem grande queda nos anticorpos neutralizantes. 

A Johnson anunciou que sua vacina teve 57% de eficácia contra a variante da África do Sul, um dos países onde foi testada. 

A Novavax informou que o imunizante teve eficácia bem mais baixa para a variante sul-africana. Os testes realizados no Reino Unido apontaram para uma eficácia de 89,3%, enquanto os testes feitos na África do Sul concluíram 49,4%.

As vacinas desenvolvidas pela Sinovac (CoronaVac) e pelo Instituto Gamaleya (Sputnik V) ainda não tiveram seus resultados anunciados contra novas variantes. 

 

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