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Equipes de saúde ficam sobrecarregadas devido à afastamentos por Covid-19 e gripe

Milhares de profissionais da saúde estão afastados dos cargos por contaminação

Por Da Redação
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Equipes de saúde ficam sobrecarregadas devido à afastamentos por Covid-19 e gripe

Foto: Rovena Rosa/Agencia Brasil

A alta de casos de síndromes gripais nos últimos dias levou ao afastamento de  milhares de profissionais de saúde infectados pela covid-19 ou pela influenza em várias regiões do País, em decorrência disso, as equipes na linha de frente têm ficado sobrecarregadas. As informações são do Estadão. 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que o governo estuda a possibilidade de redução da quarentena para profissionais de saúde com teste positivo para Covid-19, a fim de possibilitar o trabalho mesmo contaminados.  

Em São Paulo, a rede municipal tem 94.526 profissionais, em que 1.585 estão afastados em decorrência da Covid-19.  Já a Saúde do Estado informa ter 1.754 profissionais afastados por suspeita ou confirmação da doença e outras demais síndromes respiratórias agudas graves (Srag).

Já no Rio de Janeiro, no último mês cerca de 20% dos profissionais que trabalham na rede municipal de saúde da capital precisaram se afastar periodicamente das funções por contaminação de Covid-19 ou Influenza. No total, cerca de 5.500 profissionais foram afastados, de menos de 28 mil trabalhadores da saúde no município. 

Dentre os profissionais afastados estão médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, maqueiros e recepcionistas. Segundo a Secretaria de Saúde do Rio, a contratação é a forma de repor a equipe.

“A gente já chamou 146 profissionais nas primeiras semanas de janeiro. Na semana que vem serão mais 400 profissionais. No mês de dezembro já haviam entrado 1.200”, informou o secretário Saúde, Daniel Soranz.

Diminuição da quarentena

Segundo César Eduardo Fernandes, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), o tempo da quarentena é longo para o cenário vivido no país.

“Primeiramente, devemos considerar é que o tempo de quarentena estipulado inicialmente de 14 dias parece demasiadamente alto para os conhecimentos que temos agora da doença. O recomendável seria pelo menos sete dias e até no máximo dez dias. Isso seria apropriado. Abaixo de sete dias não seria recomendável trazer o profissional de saúde. Exceto em condições extremamente excepcionais como alguns países estão enfrentando”, disse.

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