Especialista destaca principais medidas para prevenção da raiva em animais!

Atenção aos sintomas e vacinação correta são fundamentais para controle da doença

Por Michel Telles
Às

Especialista destaca principais medidas para prevenção da raiva em animais!

Foto: Divulgação

Salvador registrou recentemente um caso isolado de raiva em cães, algo que não ocorria há duas décadas. O episódio reforça a importância de manter a atenção sobre a doença, que pode afetar animais domésticos, rebanhos e humanos. A médica veterinária e coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Salvador (UNIFACS), Aline Quintela, destaca que o momento exige atenção redobrada. “O aumento da circulação de animais silvestres em vias públicas tem contribuído para a criação de um ambiente propício para a transmissão do vírus. Mesmo sem muitos casos em animais domésticos nos últimos anos, o risco continua presente.”

A raiva ataca o sistema nervoso, por essa razão, a mudança de comportamento do pet e a agressividade são alguns dos sinais da presença do vírus. Outros sintomas incluem: descoordenação motora, desorientação e andar perambulante; latidos ou miados com maior frequência; perda do controle da mandíbula; salivação excessiva; espasmos e tremores; isolamento; fotofobia (fobia à luz), hidrofobia (fobia à água); paralisia e convulsões.

A transmissão se dá pelo contato com a saliva de um animal infectado através de mucosa ou feridas abertas, penetrando no animal sadio o vírus contido na saliva do animal infectado. Isso ocorre principalmente por meio de mordedura ou arranhadura, e mais raramente pela lambedura ou contato com fômites com saliva contaminada. Aline Quintela alerta para a importância de se manter distante de animais silvestres como saguis e, principalmente, morcegos, mesmo que pareçam saudáveis, devido ao risco de contágio, pois estes animais podem carregar o vírus. 

Prevenção 

O vírus da raiva não tem tratamento, por isso, a vacinação anual de cães e gatos é uma das formas mais eficazes de prevenir a raiva animal e a transmissão aos humanos. “A vacinação é a principal ferramenta para impedir que a doença volte a circular entre cães e gatos. Mantê-la em dia é um ato de responsabilidade e cuidado, garantindo a segurança do seu pet e de todos ao seu redor,” ressalta a médica veterinária.  

Como medida de prevenção, é também recomendado evitar aproximação e o toque de animais desconhecidos, principalmente quando estiverem se alimentando, com filhotes ou dormindo. 

“Se cada tutor fizer sua parte, mantendo a vacinação em dia e notificando situações suspeitas, conseguimos proteger nossa região e evitar novos casos de raiva,” concluim

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