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Especialista explica como a ciência desenvolveu uma vacina contra a Covid-19 em dez meses

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Especialista explica como a ciência desenvolveu uma vacina contra a Covid-19 em dez meses

Velocidade nos estudos de desenvolvimento surpreendeu o mundo

Por Da Redação
Especialista explica como a ciência desenvolveu uma vacina contra a Covid-19 em dez meses
Foto: Divulgação/Fiocruz

A rapidez com que a vacina contra a Covid-19 foi estudada e produzida surpreende e espanta o mundo. O prazo para estudos e desenvolvimento de potenciais imunizantes contra o coronavírus, que no início da pandemia foi estipulado em pelo menos dois anos, foi concluído em pouco mais de 10 meses em alguns laboratórios. E isso incluí o ciclo completo (desde as fases de pesquisa até o registro, ainda que para uso emergencial, nas agências reguladoras internacionais).

A primeira a concluir o feito foi o laboratório americano Pfizer, em parceira com a alemã BioNTech. A parceria foi anunciada em meados de março de 2020 e a primeira autorização para uso emergencial aconteceu no Reino Unido pelo Medicines and Healthcare products Regulatory Agency (MHRA, órgão equivalente à Anvisa), no dia 2 de dezembro. Por lá, a vacinação começou no dia 8.

A questão das vacinas só foi possível graças a uma união de esforços, tecnologias e investimentos. Estudos prévios sobre o coronavírus e o trabalho incansável de cientistas de todo mundo também se mostraram fundamentais, como explica o Luiz Almeida à Jovem Pan. “Do ponto de vista científico demos um salto de pelo menos 10 anos no desenvolvimento de tecnologias de produção de vacinas. Temos quatro fatores fundamentais que ajudaram a agilizar esse processo: pesquisas anteriores, investimentos, trabalho em conjunto global 24 horas por dia e muitas pessoas ficando doente em um curto espaços de tempo.”, afirmou.

Em pandemias anteriores, universidades como a de Oxford já estavam desenvolvendo vacinas de vetores contra a MERS (doença respiratória, causada por um outro tipo de coronavírus), além do desenvolvimento de vacinas de RNA, que também já eram pesquisado por, pelo menos, trinta anos, garante o especialista. “A pandemia voltou os olhos do mundo todo em busca de uma solução e os investimentos foram na ordem de bilhões de dólares”, explicou.

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