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"Consciência negra é ter a consciência da igualdade", afirma deputada
FOTO: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Em prol do Dia da Consciência Negra, aconteceu um debate nesta quarta-feira (20) na Comissão de Educação da Câmara sobre as políticas públicas a respeito da igualdade étnico-racial.
No debate, os especialistas contestaram que 56% da população brasileira é negra, de acordo com os dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e não possuem as mesmas vantagens na sociedade como outras etnias.
Os presentes argumentaram que os negros estão em desvantagem no mercado de trabalho, no nível de renda, nas condições de moradia, na escolaridade, no acesso a bens e serviços, além de estarem mais sujeitos à violência em relação aos brancos.
“A consciência negra é no momento em que nós ocuparmos os espaços entendendo que todos são iguais perante a lei, que todos têm direitos, têm direito à universidade, têm direito à renda. E nós teremos que nos igualar porque a maioria da população, se não é negra, é descendente direto de negro; então, nós não podemos excluir essas pessoas. Então consciência negra é ter a consciência da igualdade das pessoas que aqui vivem”, disse a deputada.
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