Estados brasileiros disputam compra de equipamentos médicos com União

Concorrência entre as federações expõem a falta de coordenação nas ações contra pandemia

[Estados brasileiros disputam compra de equipamentos médicos com União]

FOTO: Reprodução/ Gazeta do Povo

A compra emergencial de equipamentos de proteção individual (EPIs) e respiradores artificiais para o enfrentamento da epidemia do novo coronavírus (Covid-19) expõe a falta de coordenação entre governos, estados e União Europeia durante crise. A concorrência ficou mais acirrada, após o Ministério da Saúde passar a usar a legislação aprovada para centralizar as compras de produções inteiras de materiais essenciais para o enfrentamento da Covid-19.

Entre os Estados que mais avançaram para garantir os produtos que combatem à doença está São Paulo. Depois de requisitar 500 mil máscaras em uma planta da 3M e bater boca com o presidente Jair Bolsonaro em reunião com governadores do Sudeste, em razão do Ministério da Saúde ter requisitado respiradores, o governador João Doria (PSDB) mudou de estratégia. Ele quer evitar o confronto direto. O tucano acionou o escritório do governo paulista em Xangai, inaugurado em 2019, para fechar com a China uma compra de 2.000 respiradores, sendo 700 para a capital.

Depois de São Paulo, vem a Bahia, governada por Rui Costa (PT), que busca no exterior uma estratégia para enfrentar a emergência. Ele faz as compras para a região nordestina por meio do Consórcio do Nordeste, e encomendou respiradores artificiais na China nas duas últimas semanas.


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