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Estoques de combustíveis serão monitorados pela ANP para evitar desabastecimento

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Estoques de combustíveis serão monitorados pela ANP para evitar desabastecimento

A agência tem a intenção de tornar público os dados dos estoques

Por Da Redação
Estoques de combustíveis serão monitorados pela ANP para evitar desabastecimento
Foto: Saulo Cruz/MME

O Brasil passará a contar com um sistema de monitoramento de estoques de combustíveis até o fim do primeiro semestre deste ano. Antes feita pela Petrobras, a tarefa de fiscalizar o nível dos estoques passou a ser responsabilidade da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), sobretudo mais recentemente, após a quebra de fato do monopólio do refino.

De acordo com o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, a agência tem a intenção de tornar os dados dos estoques públicos. O processo começou há um ano, quando a ameaça de uma possível falta de diesel no mundo por conta da guerra da Rússia na Ucrânia acendeu a luz amarela em vários países.

Informações diárias

A ANP também passou a exigir informações diárias dos estoques dos agentes. Agora, a agência está na "fase crítica" de avaliar se os dados recebidos são confiáveis para finalizar a estruturação do sistema de dados, que vai chegar ao nível de municípios.

Antes, as informações eram mensais, com atraso de até 15 dias, disse Saboia. "O sistema é uma ferramenta eletrônica de inteligência que receberá esses dados todos, vai consolidar e liberar para consumo interno da agência por enquanto, para análise e avaliações com relação ao estoque nacional como um todo. Esses dados já estão sendo recebidos de quase 100% dos agentes", informou.

"Apresentamos toda essa dificuldade que a gente tem, de limitação de pessoal, de carência de pessoal, de vagas não preenchidas da agência. A ANP tem recebido nos últimos anos atribuições novas, o novo mercado de gás é uma iniciativa muito positiva, mas implicou ônus de atividades para a agência", explica Saboia.

Das 12 ações consideradas prioritárias pela diretoria da ANP, cinco estão ligadas ao mercado de gás, diz Saboia, prevendo algumas regulamentações para o primeiro semestre e outras até o fim do ano. "É, de fato, uma prioridade o arcabouço regulatório para o desenvolvimento desse mercado de gás", ressalta.

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