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Estudante baiana cria projeto de empoderamento para população trans e travesti

Estrela de Souza, que é transgênero, conquistou o 3º lugar no Hackathon sobre Políticas Públicas

Ás

Estudante baiana cria projeto de empoderamento para população trans e travesti

Foto: Reprodução/ G1 Bahia

Estrela de Souza, 21 anos, estudante transgênero do curso de Serviço Social da Universidade Católica de Salvador (UCSal) criou o projeto TransResiliente para promover o crescimento e independência social e financeira da população de travestis e transexuais da capital baiana.

Junto com a equipe, formada por outros quatro universitários, ficou em 3º lugar do Hackathon sobre Políticas Públicas. A estudante explica que o objetivo do programa TransResiliente é proporcionar a independência por meio da qualificação profissional.  

"Eu estou no lugar de gestão, de compreender as necessidades objetivas e buscar articulações com instituições que possam nos oferecer a inclusão por meio de qualificação profissional e técnica. [O Centro de Cultura Empreendedora] Funcionará de maneira horizontal e com uma equipe multidisciplinar, no qual envolva os nossos parceiros e as nossas experiências na moda, arte, estética e cultura", detalhou Estrela.

Agora, o projeto está passando pelos últimos ajustes. Para Estrela, ser uma mulher transgênero, que trabalha para viabilizar o trabalho de outras pessoas trans, significa abrir portas de trabalho e possibilidades de existir. 

"Eu sinto-me agradecida pelas travestis e mulheres trans que me antecederam, pois nada do que posso fazer hoje é fruto do meu único esforço. Entendo que nós precisamos continuar essa luta, por uma existência com dignidade, que nosso caminho já não seja a prostituição", ponderou a estudante.

Neste 29 de janeiro, Dia Nacional da Visibilidade Trans, Estrela disse ainda que vê a importância da data para a comunidade transgênero e travesti. 

"Eu, enquanto uma jovem menina trans, vejo a importância desse dia, reverberada no lugar que consegui chegar como a universidade. E conseguir ser minimamente respeitada, para além do senso comum que o 'cistema' [sistema cisgênero] nos coloca. Que possamos continuar lembrando desse dia com mais ações durante todo ano, que nos projete pelo que realmente somos”, completa

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