Estudante baiana tem obras selecionadas para exposição no Le Carrousel Du Louvre, na França
Queila Sales Oliveira representará a arte brasileira no Salão Internacional de Arte Contemporânea

Foto: Divulgação/SEC
Queila Sales Oliveira, uma jovem baiana de 17 anos, sempre expressou sua arte através de desenhos e rabiscos em paredes e cadernos, criando seu "próprio mundinho no papel". Agora, a estudante do 3º ano do Colégio Estadual de Aurivaldina de Juazeiro, localizado no município de Itamaraju, na Bahia, terá seu talento artístico reconhecido em outro continente.
A jovem artista plástica teve a honra de ter duas telas de tinta a óleo inéditas selecionadas para a exposição do Salão Internacional de Arte Contemporânea - Le Carrousel Du Louvre 2023, que acontecerá em outubro, em Paris, na França.
As obras já foram enviadas ao Rio de Janeiro para o processo de curadoria e em breve seguirão para a França. Tudo começou quando Queila decidiu elaborar um projeto e enviar seu portfólio artístico para a organização do Le Carrousel Du Louvre. Para sua surpresa e alegria, foi selecionada. "Participar dessa mostra internacional é uma realização enorme e surreal. Significa que minhas obras podem atravessar oceanos. É um grande reconhecimento e privilégio para mim. Estou ansiosa para ver meu trabalho nesse evento onde artistas incríveis também estarão presentes", declara empolgada.
No salão em Paris, a estudante apresentará sua pintura a óleo com a temática que mais a identifica: a flora e fauna brasileiras. "Gosto de pintar animais e pessoas e de uni-los, pois o ser humano e a natureza estão conectados em cada mínimo detalhe. Por isso, sou apaixonada por retratar pessoas e animais. Sou autodidata e em toda a minha trajetória, errar e refazer têm sido meus aliados no aprendizado. Arriscar-me em telas enormes me ajudou a atingir o nível de realismo que pinto hoje", revela.
Trajetória
A jornada artística de Queila teve início em 2018, quando participou do concurso "Arte que faz Arte", realizado na Câmara Municipal de Itamaraju. "Fui premiada em primeiro lugar, o que me motivou a buscar a profissionalização. Foi como uma escadinha que me impulsionou cada vez mais a aprender. Antes, eu pintava com tinta de tecido, fazia flores, tentava retratar pessoas. No entanto, foi a pintura a óleo que me encantou, pois essa técnica me permite explorar uma imensidão de detalhes e alcançar o realismo ao pintar qualquer coisa e pessoa", conta entusiasmada.