Estudo aponta que infecção prévia protege menos contra a Ômicron

Pesquisadores do Qatar tentam explicar alta infecciosidade da nova variante do coronavírus

Por Da Redação
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Estudo aponta que infecção prévia protege menos contra a Ômicron

Foto: Getty Images

Um levantamento feito por pesquisadores do Qatar mostra que a proteção conferida por já ter se infectado com o coronavírus é menos eficaz no caso da variante Ômicron do novo coronavírus. Os resultados do estudo indicam que, depois de já ter se infectado uma vez com a Covid-19, a pessoa tem 90% menos chances de se reinfectar pela variante Alfa.

Além disso, o levantamento, que ainda não foi revisado por outros cientistas, aponta também que, nesses casos de infecção prévia, 92% das pessoas têm menos chance de se reinfectar com sintomas pela Delta e 56% têm menos chances de se reinfectar com sintomas pela Ômicron.

Já a proteção de uma infecção prévia contra hospitalização e morte permanece alta. De acordo com o estudo, já ter tido Covid-19 protege 88% contra esse tipo de desfecho com a Ômicron. Se confirmado pela revisão, o novo estudo pode ajudar a explicar a alta infecciosidade da nova variante. Além de mostrar que a Ômicron consegue escapar mais que as variantes anteriores da imunidade natural depois de já ter sido exposto ao vírus.
 

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