Estudo indica que mutação britânica da Covid-19 pode ser até 100% mais letal
Dados foram publicados em periódico nesta quarta-feira (10)

Foto: Reprodução/Canaltech
A mutação do coronavírus descoberta no Reino Unido no final de 2020, e que se espalha pelo mundo desde então, pode ser mais fatal entre 30% a 100% em comparação com as linhas anteriores, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (10).
Em um estudo que comparou índices de mortalidade entre pessoas do Reino Unido infectadas com a variante conhecida como B.1.1.7, com aqueles de pessoas infectadas com outras linhagens, os cientistas descobriram que a mutação britânica tem uma mortalidade "consideravelmente mais alta".
No estudo britânico, publicado no periódico British Medical Journal, as modificações da nova variante causaram 227 mortes em uma amostragem de 54.906 pacientes de Covid-19. Em um número igual de pacientes infectados com outras variantes, foram 141.
"Somado à sua capacidade de se disseminar rapidamente, isso torna a B.1.1.7 uma ameaça que deveria ser levada a sério", afirmou Robert Challen, pesquisador da Universidade Exeter, um dos líderes da pesquisa.