Estudo mostra que Janssen é eficaz por pelo menos seis meses
Imunizante tem 81% de eficácia na prevenção de hospitalizações por Covid-19
Muitas vezes subestimado ao longo da pandemia de Covid-19, sobretudo nos Estados Unidos, a vacina da Janssen mostrou em novo estudo que é eficaz ao longo de pelo menos seis meses após a imunização, podendo desempenhar um importante papel no futuro.
O novo estudo foi publicado na revista médica JAMA Network Open. A vacina se mostrou eficaz e durável apesar da variante Delta, que tem se mostrado mais resistente. De acordo com a pesquisa, o imunizante da Janssen foi 76% eficaz em geral na prevenção de infecções por Covid-19 e 81% eficaz na prevenção de hospitalizações relacionadas à Covid-19.
Em janeiro, durante o surto de Ômicron, as infecções foram mais altas entre aqueles que receberam a vacina Pfizer/BioNTech, seguidos por aqueles que receberam Moderna (não disponível no Brasil). Aqueles vacinados com a injeção da Johnson & Johnson tiveram a menor incidência de infecções.
Na semana que terminou em 22 de janeiro, havia 650 infecções a cada 100 mil pessoas com a vacina DA Janssen. Com a Moderna, foram 757 a cada 100 mil, e com a Pfizer, a taxa foi de 862 a cada 100 mil.
Pessoas não vacinadas eram particularmente vulneráveis a adoecer durante os surtos de Ômicron e Delta, assim como estavam com a versão original do coronavírus. Eles tinham 3,2 vezes mais chances de adoecer do que as pessoas que tomaram a vacina da Janssen. Os não vacinados foram 2,8 vezes mais propensos a se infectar do que aqueles que receberam Moderna e 2,4 vezes mais propensos do que aqueles que receberam a Pfizer.