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Estudo mostra que selfies influenciam jovens a realizar procedimentos estéticos

Especialista alerta para necessidade de ter a imagem perfeita

Por Da Redação
Ás

Estudo mostra que selfies influenciam jovens a realizar procedimentos estéticos

Foto: Reprodução/ Pexels

Um estudo publicado na revista Plastic & Reconstructive Surgery aponta que, com distorções de características faciais, as “selfies” causam um efeito que pode gerar um aumento nos pedidos de cirurgia plástica desnecessárias. O levantamento aponta, ainda, que pacientes utilizam cada vez mais as fotografias tiradas de câmeras de smartphone para discutir com um cirurgião plástico. A informação é da revista Veja. 

Há, por exemplo, uma relação documentada entre o aumento de selfies e os pedidos de rinoplastia ou cirurgia para alterar a aparência do nariz,  principalmente entre os mais jovens. Assim como a mentoplastia, já que esses retratos costumam alterar a aparência do nariz e do queixo.

“Os jovens são os mais afetados por este fenômeno”, afirma o cirurgião plástico Mário Farinazzo, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). “O fato de se ter uma câmera nas mãos a todo o momento é um convite para o autorretrato de todos os ângulos e em todas as situações. Isso gera frustração, pois sempre existe um ângulo que desagrada, principalmente se comparado com fotos de outras pessoas nas redes sociais ignorando o fato de que muitas delas são produzidas e manipuladas digitalmente”, completou.

De acordo com o estudo, as selfies podem não refletir a verdadeira aparência de um indivíduo. Outro ponto apontado pelo trabalho que influencia o crescimento de procedimentos estéticos é a excessiva quantidade de horas observando imagens milimetricamente editadas para atingir a “perfeição”. “A adolescência é uma fase na qual a autoestima ainda depende muito de uma boa aparência, logo, aparecer bem nas selfies torna-se quase que uma obrigação”, afirma Farinazzo.  

Para analisar como as selfies podem alterar a aparência, os pesquisadores trabalharam com 30 voluntários: 23 mulheres e sete homens, tirando três fotografias de cada pessoa, duas, de 12 e 18 polegadas de distância, com um celular para simular selfies tiradas com um braço dobrado ou reto, e uma terceira de 5 pés com uma câmera digital single-lens reflex, normalmente usada em clínicas de cirurgia plástica. As três imagens foram tiradas na mesma sessão sob condições de iluminação padrão.
 
 
 

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