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China reivindica Taiwan como parte de seu território
FOTO: Scott Howie / AFP / CP
Os Estados Unidos anunciaram na quarta-feira (31), a aprovação da venda de 135 mísseis de defesa Slam-ER para Taiwan pelo valor de US$ 1 bilhão. Com o objetivo de contra-atacar a influência da China na região, os EUA também decidiram vender a Taiwan lança-foguetes táticos por 436 milhões de dólares e equipamentos de reconhecimento aéreo por imagem, no valor de US$ 367 milhões. No total, o valor do contrato somou 1,8 bilhão de dólares.
Os mísseis ar-terra que foram vendidos têm capacidade de alcançar a China continental. A venda desses equipamentos militares "serve aos interesses econômicos e de segurança nacional dos Estados Unidos, ajudando Taiwan a modernizar suas Forças Armadas e a conservar uma capacidade de defesa confiável", afirmou o Departamento de Estado americano ao anunciar a decisão.
China
A China, que reivindica Taiwan como parte de seu território, pediu nesta quinta-feira, 22, que Washington anule a venda para evitar maiores prejuízos. "A China dará uma legítima e necessária resposta dependendo da evolução da situação", alertou o porta-voz da diplomacia chinesa Zhao Lijian.
Pequim considera Taiwan parte da China e ameaça regularmente recorrer à força em caso de proclamação formal de independência de Taipei ou de intervenção estrangeira, especialmente americana. A China aumentou a pressão militar e diplomática sobre Taiwan desde a eleição em 2016, com a eleição da presidente Tsai Ing-wen, que rejeita a visão de Pequim de que a ilha é parte de "uma só China".
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