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Ex-assessora é condenada por extorsão contra ex-deputado Abílio Santana

Damares Silva dos Santos  foi condenada por obrigá-lo a pagar R$ 180 mil sob ameaça de divulgar vídeos

Por Da Redação
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Ex-assessora é condenada por extorsão contra ex-deputado Abílio Santana

Foto: Reprodução

A ex-assessora do ex-deputado federal Abílio Santana foi condenada pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Camaçari a uma pena de 7 anos e 4 meses de reclusão em regime semiaberto pelo crime de extorsão. A ré, identificada como Damares Silva dos Santos, foi condenada por obrigá-lo a pagar R$ 180 mil sob ameaça de divulgar vídeos com acusações de estupro.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), o crime ocorreu entre 1 e 20 de abril de 2022. Na ocasião, Damares, em conjunto com outro ex-assessor, Dejarde Cézar da Silva Filho, exigiu o valor para não publicar os vídeos.

Os ex-assessores faziam as negociações e ameaças por meio do aplicativo WhatsApp. Após a vítima deixar de responder às mensagens, os vídeos começaram a ser divulgados, o que forçou a retomada das negociações. A conversa passou a ser conduzida por um assessor do deputado, Geovan Pereira Silva.

Em 20 de abril de 2022, uma operação policial foi realizada no estacionamento de um supermercado atacadista em Lauro de Freitas, onde Dejarde foi preso. Ele havia marcado com Geovan, que seguiu orientação policial, e entregou uma sacola com R$ 32 mil, como parte do acordo.

Durante o processo, a ex-assessora Damares negou a autoria do crime e afirmou que foi vítima de estupro pelo deputado em 2015. Ela alegou não ter conhecimento da extorsão e sustentou que acreditava que o dinheiro negociado por Dejarde seria destinado ao pagamento de honorários advocatícios para a retirada dos vídeos da internet.

O ex-deputado Abílio relatou ainda que havia sido extorquido pela ré em 2020, quando pagou R$ 10 mil e passou a arcar com um salário mínimo mensal para que ela não o caluniasse nas redes sociais.

A Justiça classificou a denúncia procedente e afirmou que a autoria comprovou com provas, depoimentos de testemunhas, atas e conversas. Ainda determinou a versão da como "pouco plausível" e "fantasiosa".

Além da pena de reclusão, Damares foi condenada ao pagamento de 75 dias-multa. Foi concedido o direito de recorrer da decisão em liberdade.

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